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Crônicas
05/11/2013 - 09h00
Sobre contos eróticos e campanha eleitoral
Aldrin Marcelo Felix
 

O tema desta crônica é: contos eróticos, ou seria campanha eleitoral? Pois recordando o ex-presidente Lula - que adora uma metáfora - as duas expressões podem ter o mesmo significado.

Contos eróticos são idealizados para gerarem expectativas (excitação) na cabeça dos leitores; já as campanhas eleitorais são feitas de modo a criarem expectativas na cabeça dos eleitores. Nos dois casos, porém, as pessoas acabam frustradas, porque quando o político é eleito e o leitor chega ao final do conto, as promessas quase nunca são concretizadas. As probabilidades de alguém fazer um sexo delicioso logo depois de ter lido um conto erótico e de que o hospital que o candidato prometera, saia do papel, são baixíssimas. E o pior de tudo é sermos obrigados a admitir que a culpa fora mesmo nossa: “eu sabia que era tudo mentira, mas a gente sempre tem esperança”. E porque a gente tem esperança, amanhã você estará acessando outro conto erótico, em busca de uma nova aventura que, quiçá finalmente possa lhe dar os prazeres da carne; e em 2014 você irá eleger a Dilma de novo, de olho na expansão do Bolsa Família.

Promessa de candidato, aliás, costuma ser pródiga em exageros; o mesmo acontece em relação às narrativas semipornôs, repletas de superlativos obscenos.

Tem mais: num conto erótico pode haver troca de casais, enquanto isso, o troca-troca de partidos é prática corriqueira no período que antecede as disputas eleitorais. Viu como é tudo igual?

Agora, para que não reste nenhuma dúvida: nos contos adultos a gente sente aquela vontade de fazer muita sacanagem com as personagens; nas campanhas eleitorais, os políticos saem à caça de votos para, se eleitos, terem o direito de sacanear o povo.

Então, como provavelmente diria a ministra da Cultura, Marta Suplicy - que pode enquadrar-se perfeitamente nos dois gêneros: “vota e goza”.

É isso aí, eleitor.

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