Depois de passar horas a olhar hotéis pela internet, me decidi por um pequeno, localizado numa bonitinha rua sem saída perto da Cidade Universitária de Paris, onde meu marido e eu moramos nos tempos de estudante. Além do mais, ao lado do Parc Montsouris. Bom lugar para perambular, matar saudades e relembrar bons momentos. Lá chegando, percebi que ele era muito menor do que imaginei. Mas tinha elevador, observei aliviada. Porém, se ali entrássemos nós dois, as malas não caberiam... O quarto não chegava a ser asfixiante, dava para circular um de cada vez, enquanto o outro ficava sentado. E o banheiro, para nossa surpresa, era minúsculo! Obra-prima de arquitetura remendada. A única coisa a salvar o ambiente foi uma sacada com vista para o parque.

A reserva tinha sido feita para uma semana, mas ao final do terceiro dia demos uma desculpa qualquer, fechamos a conta e pedimos um táxi. O motorista, todo solícito, depois de colocar nossa bagagem no porta-malas quis saber para qual aeroporto iríamos, Orly ou Charles De Gaulle? Tive que me conter para não rir da cara que ele fez quando lhe demos o endereço de outro hotel, não muito longe dali.

Desta vez, embora nada chique, por sorte bem melhor.