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Opinião
21/11/2013 - 17h00
Fator multiplicador `X´ está ruindo
Reginaldo Gonçalves
 

Aquilo que até pouco tempo parecia uma estratégia bem-sucedida, que contava inclusive com apoio da presidente Dilma Rousseff, revelou-se mais uma falácia. O sucesso aparente de Eike Batista e o seu fator multiplicador “X” está ruindo em seus alicerces e já provoca dúvidas ligadas aos procedimentos da fase pré-operacional.

Do lançamento das ações até a situação financeira em que se encontra, a empresa levou diversos investidores a pagar muito caro pela promessa de rentabilidade futura de um projeto que não chegou a gerar receita. Até os engenheiros financeiros da Bolsa de Valores parecem ter comprado a ideia. As ações da “OGX” participaram do índice Bovespa como uma companhia de alta confiança e credibilidade. Ao que parece, todos caíram na boa conversa de Eike Batista e no apoio governamental ao seu grupo.

Resta agora aos investidores acompanharem atentamente a recuperação judicial e o afastamento de empresário dos negócios, para garantir a transparência do processo. Em situações como essa, a probabilidade de recuperação é muito pequena, a menos que algum investidor decida assumir a empresa e possa dar continuidade aos projetos propostos.

A exploração petrolífera é custosa e se não houver perspectivas de um faturamento que possa garantir o equilíbrio, dificilmente a empresa terá vida. Há casos em que é melhor importar o petróleo do que produzi-lo. O que resta é aguardar um posicionamento no caso da “OGX” e observar se haverá no curto prazo algum projeto de saneamento financeiro, que possa manter sustentabilidade perene, uma vez que a sua nota, em virtude do pedido judicial, foi rebaixada, encarecendo qualquer tentativa de empréstimo.

O que era uma possibilidade estratégica de grandes negócios na visão míope do mentor, infelizmente foi por água abaixo e poderá levar outras empresas do grupo a ter problemas, visto que muitas delas têm empréstimos entre si e que não haverá caixa para honrá-los no curto e talvez nem no longo prazo.


Nota do Editor: Reginaldo Gonçalves é coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina.

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