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Medicina e Saúde
23/11/2013 - 18h02
Doenças reumáticas
 
 
O desafio de conviver com a dor

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 350 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão. Caracterizada por tristeza, perda de interesse, ausência de prazer, oscilações entre sentimentos de culpa e baixa auto-estima, além de distúrbios do sono ou do apetite, a doença, até agora, não havia sido encarada como um fator capaz de aumentar a mortalidade em pacientes reumáticos.

Esse alerta foi feito por pesquisadores holandeses e americanos, que se uniram para estudar o tema. Eles apresentaram os resultados de sua pesquisa – Depression Predicts Mortality in RA – durante a reunião anual do Colégio Americano de Reumatologia, evento que reuniu em Washington (EUA) especialistas em reumatismo de todo o mundo.

Segundo o estudo, a presença de depressão em pacientes reumáticos piora diversos fatores relacionados à saúde, como o risco de não aderirem às recomendações médicas.

Para o reumatologista, membro da Sociedade Brasileira de Reumatologia, Dr. Carmo de Freitas, conviver com a dor é um desafio. “Quinze milhões de pessoas no Brasil sofrem com doenças reumáticas, as quais representam a 2ª maior causa de afastamento do trabalho e o 3º principal motivo de aposentadoria por invalidez permanente”, ressalta.

Dona Ermantina, 85 anos, moradora da zona rural de Cascalho Rico (MG), afirma que a convivência com a dor mudou sua vida, deixando-a deprimida e angustiada. “Desde jovem, tenho costume de fazer doces. Gosto de colocar a mão na massa, ir ao pomar, escolher as frutas, participar de todo o processo. Por causa das dores, não consigo mais fazer o que tanto amo”, lamenta.

De acordo com o especialista, o paciente reumático tem tendência a ser uma pessoa com dor crônica e limitação física. Porém, é possível ter qualidade de vida, se aceitar o tratamento, que inclui uso de medicamentos, mas também atividade física, alimentação adequada etc.

“Em alguns casos, o acompanhamento psicológico também pode ajudar muito, pois quando as dores se tornam crônicas elas passam a ocupar um espaço muito significativo na vida do indivíduo, podendo, inclusive, passar a ser a condição por meio da qual ela se relaciona com o mundo e as demais pessoas”, enfatiza Dr. Carmo de Freitas.

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