Não faltam motivos para preocupação no Brasil de hoje. O que fazer? Vejamos. A sociedade brasileira parece ir degringolando por vários lados, como um prédio em que os alicerces balançam. A título de exemplo, seguem alguns dados colhidos na imprensa diária. Natalidade em declínio — Cada grupo de 10 brasileiras concebem, em média, 17 filhos durante a vida. A fertilidade no Brasil ficou menor do que no Reino Unido (19 filhos), na França (20) e nos Estados Unidos (20). Abaixo de dois filhos por mulher produz-se uma regressão populacional. O número de trabalhadores deve começar a cair na próxima década e, assim, aumentar o número de velhos (“Folha de S. Paulo”, 10-9-12). Drogas envenenam o País — O Brasil é o maior mercado consumidor mundial de crack e o segundo de cocaína e derivados. São assassinados por ano no Brasil nada menos que 50 mil pessoas, uma média de 136 mortes por dia, índice de guerra civil. São vítimas na quase totalidade do crime organizado que tem no tráfico de drogas seu epicentro. A ideia de alguns políticos de liberar as drogas é um delírio... ou uma traição (Idem, 8-9-12). Dinheiro que a esquerda estudantil desvia — Entre 2006 e 2010 a União Nacional dos Estudantes (UNE), reduto do PC do B, e a União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES), de São Paulo, receberam cerca de R$ 12 milhões dos cofres públicos destinados à capacitação dos estudantes. Investigação do Ministério Público aponta indícios de irregularidades graves nos convênios. Um procurador identificou o uso de notas fiscais frias para comprovar gastos e detectou que parte do dinheiro foi usada para farras: compra de cerveja, vinho, cachaça, uísque e vodca, bem como aquisição de búzios e velas para o culto, e até celulares (“O Globo”, 8-6-12; “O Estado de S. Paulo”, 10-6-12). Estudantes analfabetos — No ensino superior brasileiro, 38% dos alunos não sabem ler e escrever plenamente. Você leu bem: não é no ensino básico nem no secundário, é no superior! São analfabetos funcionais (“O Estado de S. Paulo”, 17-7-12). Não obstante tudo isso, o Brasil sonhado pelos fundadores da nacionalidade, como Nóbrega, Anchieta e tantos outros pode e deve ser restaurado sobre seus fundamentos. De que forma? Não pactuando com esse processo de demolição, mas resistindo a ele, confiantes na ação da Providência Divina que não abandona os que a Deus recorrem, sobretudo se o fizerem por meio da Santíssima Virgem Maria. Nota do Editor: Gregório Vivanco Lopes é advogado e colaborador da Agência Boa Imprensa – (ABIM).
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