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Medicina e Saúde
21/03/2005 - 10h18
Terceira idade sofre com falta de dentes
 
 

Quando pensamos no aumento da expectativa de vida da população logo imaginamos a qualidade de vida como expoente máximo dessa nova realidade. Na verdade deveria, mas não é. O aumento da expectativa de vida é fato nos últimos anos e com ela os problemas odontológicos vêm criando dor de cabeça nos profissionais de saúde pública. Isso porque os idosos não têm dispensado cuidados suficientes com a boca. "Morre-se mais tarde, mas muitas vezes sem a qualidade de vida que se poderia obter com a idade e também com a tecnologia nos tratamentos odontológicos", afirma Silvio Amadeu Pardo, periodontista de São José do Rio Preto, interior paulista.

Segundo um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas, a população idosa brasileira encontra-se em situação precária. Muitos indivíduos têm alto grau de edentulismo (falta de dentes) e carecem de políticas públicas adequadas. A situação se repete até mesmo em países de primeiro mundo. Ao longo de dez anos um estudo também constatou que moradores idosos da Finlândia tinham um quadro clínico bem semelhante ao encontrado em terras tupiniquins.

Na cidade de Rio Claro, estado de São Paulo, os pesquisadores resolveram observar a prevalência de cárie, uso de próteses e outras enfermidades bucais em um grupo de adultos e idosos. Foi verificado que 8,91% dos adultos não possuíam todos os dentes. No caso dos idosos esse número subiu para 74,25%. "Os números provam que os que não cuidam da saúde bucal cedo podem se tornar idosos desdentados no futuro", alerta Pardo.

Além dos problemas da fala, da expressão facial e da mastigação, a falta de dentes pode desencadear diversos outros males em várias partes do corpo. Quem tem problemas periodontais corre mais risco de desenvolver males cardiovasculares. A partir dos 65 anos, com a diminuição do número de dentes na arcada do indivíduo, há também a diminuição dos problemas no coração.

Até o humor fica prejudicado. Outra pesquisa, desta vez na Austrália e Reino Unido, mostrou que a falta de dentes está intimamente ligada à percepção da qualidade de vida. Entrevistas com sete mil pessoas provaram que a qualidade de vida era melhor naqueles que possuíam mais de 25 dentes. A parte ruim ficou com aqueles que tinham 21 dentes ou menos.

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