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Medicina e Saúde
12/01/2014 - 14h01
Um tom de voz adequado
 
 
Procedimento cirúrgico pode ser a solução para homens com voz fina ou mulheres com voz grossa demais

Não são raros os casos de descontentamento com o tom de voz. Esse fato tem aumentado entre homens e mulheres, com vozes que não correspondem a rostos barbados ou traços delicados femininos, e procuram médicos especializados com o objetivo de conquistar essa mudança.

Esse distúrbio em homens com voz fina, por exemplo, pode dificultar o convívio social, fazendo com que o indivíduo se torne motivo de piadas e, até mesmo, preconceito pelo simples fato de não ter uma voz masculinizada. No entanto, diversas terapias foram desenvolvidas com o passar dos anos para sanar este tipo de problema, desde a reeducação vocal por meio de fonoaudiologia até intervenções cirúrgicas chamadas tireoplastias.

Existem diferentes tipos de tireoplastias, as intervenções de tipo III e IV, que têm como uma de suas indicações, deixar a voz mais grave e mais aguda, respectivamente, são procedimentos realizados no arcabouço da laringe, principalmente na cartilagem tireóide e permite uma rápida recuperação. “Essa técnica começou a ser aplicada pelo professor Isshiki, no Japão, na década de 80”, afirma o dr. Alexandre Minoru Enoki, otorrinolaringologista do Hospital Paulista (www.hospitalpaulista.com.br), especialista em laringologia e voz.

De acordo com o especialista, na tireoplastia tipo III, que é responsável por tornar a voz mais grave, como em casos de falsete mutacional, vozes masculinas finas, utiliza-se anestesia local e sedação. Já o tipo IV, irá deixá-la mais aguda e também pode ser realizada com anestesia geral.

Segundo dr. Enoki, uma avaliação otorrinolaringológica pode determinar se há a necessidade de uma cirurgia e se poderá ou não ser feita. O médico explica que complicações graves durante a cirurgia ou após ela são muito raras, e comenta que os sintomas mais sérios podem ser a dispneia (falta de ar) ou sangramento.

As tireoplastias são procedimentos rápidos, nos quais o paciente retoma a vida normal rapidamente, inclusive poderá se alimentar normalmente após a cirurgia. A orientação do dr. Enoki no pós operatório é: repouso vocal e acompanhamento de um fonoaudiólogo.

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