No mês de fevereiro comemora-se o dia da mamografia, principal ferramenta para o diagnóstico do câncer de mama. Trata-se de um exame de raio-X para visualizar o tecido mamário. Através da análise dos seus resultados, o médico poderá identificar e avaliar o prognóstico das lesões existentes. Deve ser realizado em todas as mulheres com idade igual ou superior a 40 anos. “Considerando que o câncer de mama é o tipo mais comum de câncer feminino, a realização da mamografia é de extrema importância para as mulheres”, alerta o ginecologista prof. Dr. Marcelo Steiner (www.marcelosteiner.com.br), da Clínica Stockli de São Paulo/SP. “Normalmente, e principalmente nos estágios iniciais, o câncer de mama é assintomático, ou seja, não apresenta nenhum sintoma, então os exames de rotina são necessários para o acompanhamento preventivo”, explica o especialista. De acordo com Dr. Marcelo Steiner, alguns casos podem apresentar sintomas como descarga papilar, que é uma secreção do mamilo, de coloração escura ou mesmo hemorrágica, alteração da coloração e textura da pele e até processos inflamatórios, em estágios mais avançados. Há mulheres que percebem a presença de linfonodos (ínguas) axilares aumentados e dolorosos. “Ao notar algum sintoma, a mulher deve consultar o médico para o diagnóstico correto, seja para descartar uma eventual doença, seja para detectar algum problema o quanto antes, o que possibilita definir o melhor procedimento para cada caso”, orienta Dr. Marcelo. Em geral, a mamografia é indicada pelo médico, após o exame clínico. “O autoexame também é muito importante, mas nem todos os casos de câncer de mama apresentam nódulos que podem ser sentidos pela mulher. Normalmente o nódulo só será palpável após apresentar 1,0 cm de diâmetro, por isso a indicação da mamografia é importante, pois permite uma análise mais detalhada do tecido mamário”, explica Steiner, professor do setor de Ginecologia Endócrina, Planejamento Familiar e Climatério da Faculdade de Medicina do ABC.
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