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Medicina e Saúde
09/02/2014 - 10h00
Farmacodermia, o outro lado dos remédios
 
 
Doença é causada por uma reação alérgica a medicamentos que provoca descamação e bolhas na pele

Muitas vezes o corpo apresenta erupções cutâneas que muitas pessoas não reconhecem o que é. Desconhecida do grande público, a farmacodermia surge em decorrência de uma reação alérgica provocada pelo uso de qualquer medicamento, principalmente analgésicos e anti-inflamatórios. O problema desencadeia na cútis as respostas mais variadas, como manchas avermelhadas, placas de urticária, descamação, pústulas e bolhas, que podem ser acompanhadas de sintomas como pinicação e coceira.

De acordo com a dermatologista Lívia Lourega, o primeiro passo do tratamento da farmacodermia é identificar qual o medicamento que provoca a erupção. “Uma vez que sabe qual droga que causa o problema, ela deve ser imediatamente suspensa ou trocada. Nos casos leves, costumam ser resolvidos com a suspensão do medicamento. Em certos casos também é necessários tomar medicação ou injeção antialérgica, e usar hidratante quanto ocorre descamação na fase final da doença. Em casos raros e com risco de morte é necessária a internação do paciente para evitar complicações”, ressalta.

Algumas farmacodermias apresentam características típicas:

Erupção acneiforme: as lesões são parecidas com as de acne;

DRESS: erupção cutânea, febre, envolvimento de órgãos internos e eosinofilia (aumento de eosinófilos no sangue), comumente associada ao uso de anticonvulsivantes;

Eritema multiforme ou eritema polimorfo: extensas com lesões avermelhadas, elevadas, algumas com formato de alvo, que atingem principalmente os membros;

Síndrome de Stevens-Johnson: acometimento cutâneo extenso e das mucosas, sintomas gerais, descolamento da pele de até 10%;

Necrose epidérmica tóxica: reação cutânea severa que provoca um rápido descolamento da pele de 30% ou mais da superfície corporal;

Eritema nodoso: formação de nódulos avermelhados e endurecidos sob a pele, mais comum nos membros inferiores;

Eritrodermia: avermelhamento de toda a superfície cutânea, posteriormente seguido de descamação;

Eritema pigmentar fixo ou eritema fixo: surgimento de marcas avermelhadas ou violáceas, geralmente circulares, que deixam manchas escuras residuais. Quando a pessoa é novamente exposta ao medicamento, a mancha tende a reaparecer no mesmo local;

Erupção liquenóide: apresenta lesões esbranquiçadas.

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