A Maranduba está indignada com a nova proposta “barulho” proporcionada pela prefeitura de Ubatuba. Igualmente os visitantes que procuram os poucos lugares sossegados, não gostaram da bagunça sonora. Certamente teriam ficado em suas cidades ou iriam curtir onde quisessem, por livre vontade, e não por gratuita pressão. Na última temporada de verão, e neste carnaval, contamos com este triste massacre aos tímpanos e corações mais suaves. O alto som produzido impossibilita ouvir TV, telefone, conversas amenas, sossego etc. É impossível quantificar os decibéis, quando sabemos que o som (musical), por lei em Ubatuba, é próximo a 60. Arre! Para onde vai o sagrado descanso daqueles que começam a trabalhar logo de manhãzinha e tem que voltar no outro dia à mesma hora? Onde está o direito do idoso, da criança, dos animais, dos pássaros, dos lares dos trabalhadores, dos guaruçás? Claro que os desocupados de todas as horas também tem seu direito de fazer algo. E é muito bom que o façam, mas num lugar mais distante dos outros mortais, ex., canto da praia, longe das residências, onde o som seja dirigido para onde não incomode. Na praia é bom, pois, que ninguém é de ferro, porque depois de tanto suor, há um mar maravilhoso chamando. Inacreditável é ver bem embaixo de uma enorme faixa de proibição de som, a coisa acontecendo, com as bençãos de quem manda. Maria Cruz mccancellier@yahoo.com.br
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