O que é de fato estar na moda? É seguir uma tendência? Quem originou essa tendência? Será que é ter algum entendimento cuja expertise, poderia remetê-lo a ocupar um cargo na revista Vogue ou ter um emprego, como Miranda Priestly (Meryl Streep) mostrando toda sua experiência e domínio no assunto, retratada no filme “O Diabo veste Prada” (The devil wears Prada). Segundo o psicólogo Especializado em Relacionamentos, Alexandre Bez, “moda é para a pessoa sentir-se melhor e caso queira também, ser inserida mais facilmente em um contexto social ou econômico. Moda não agride, não fere os princípios físicos e principalmente, não afeta a saúde.” Os jovens são os mais influenciados com essas tendências, por quererem se firmar ou serem aceitos, e é justamente esse fator psicológico deturpado o culpado por gerar uma nova moda chamada “ostentação bucal colorida”. Essa “nova onda” é controversa e perigosa pois afeta a saúde bucal. Se a questão fosse somente uma moda de roupa, seria de fato bem mais fácil de lidar. Mas como estamos falando de uma progressiva destruição bucal, onde o retrocesso é praticamente nulo, pois a vontade de aparecer com aparelhos ortodônticos falsos é tão demasiada, que os mandamentos da verdadeira higiene bucal e a expertise de quem sabe do assunto são desprezados. Essa nova moda com aparelhos coloridos sem necessidade física só destroem a boca, gengiva, parte óssea provocando a longo prazo a queda dos dentes (processo irreversível) e destaca não só a necessidade psicológica de aparecer, como também certa ingenuidade ao aderir. Por isso mesmo um importante fator a ser trabalhado é a fragilidade do estado mental e a ilusão de que acessórios como estes trarão alguma “colocação social elevada”. “A fantasia de ser alguém será rapidamente substituída pela realidade de não ser ninguém, especialmente quando seus dentes começarem a cair e você mudar de fisionomia. Aparelhos só se colocam nos profissionais habilitados e com indicação ortodôntica, prescrita e avaliada pelo ortodontista. Não há estado mental que não possa ser trabalhado no sentido de corrigir essa ideia delirante.”, finaliza o psicólogo e escritor Alexandre Bez.
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