Ninguém olhava para ele, tinha um ar de mau humor. Era um daquela raça com a cara toda enrugada. O cão, todo baixinho, estava ao lado de sua dona. Parei na calçada e perguntei se podia agradar o bonitão. A dona lhe disse: - “Ela quer agradar você, Bonitão.” O cão olhou para mim que já estava agachada e foi se chegando todo manso. Quando eu passei de leve a mão em sua cabeça, ele pulou em cima de mim e com lambidas beijou meu pescoço. Aí, ela me disse: - “Você adivinhou, o nome dele é Bonitão.” – Ele saiu todo dengoso. Fui embora chorando de alegria.
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