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Opinião
22/03/2014 - 15h06
As estatais, a corrupção e a eleição
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

A Petrobras, a maior empresa brasileira e décima do mundo, construída com o capital e os esforços de todos os brasileiros, está inserida no noticiário policial. Da mesma forma, as estatais de transporte de massa figuram em processos relativos à corrupção de dirigentes e funcionários, a que se convencionou chamar “cartel do trem”. São importantes corporações, com tarefas estratégicas para a vida da população e a economia nacional, enlameadas pelos malfeitos de dirigentes e operadores que sangraram seus cofres ou, na melhor das hipóteses, foram incompetentes e as levaram a fazer maus negócios.

O preocupante de todo esse quadro é que as notícias surgem exatamente no momento em que começa a ser cumprido o calendário eleitoral para a escolha de presidente da República, governadores e parlamentares federais e estaduais. Seria um duro golpe em todos os brasileiros concluir que tudo isso está vindo à tona nesse momento com o exclusivo propósito de atrapalhar ou beneficiar candidaturas que se apresentam como viáveis às eleições. A hipótese é sórdida demais para ser verdadeira.

Para nosso bem, queremos acreditar que tudo não passe de coincidência de acontecimentos e que os partidos e candidatos envolvidos no próximo pleito nada tenham de indução nesses escândalos e deles não se beneficiem ou se prejudiquem. Se isso vier a acontecer, será mais um motivo para o povo reduzir ainda mais a já baixíssima credibilidade que hoje deposita na classe política. Lançadas as cartas na mesa, é preciso apurar, processar e punir todos os responsáveis pelos desmandos, independente de suas identidades ou vinculação partidária.

Os políticos precisam abandonar definitivamente a prática de acusar e descontruir os adversários na época de campanha e depois esquecer tudo o que foi dito. O que for denunciado tem de ser rigorosamente apurado para a punição dos culpados e, caso seja inverídico, para os denunciantes responderem por denunciação caluniosa. Esperemos que, desta vez, os errantes da Petrobras, do cartel de trens e de outras inconformidades que se denuncia país afora sejam exemplarmente punidos. Não por sua vinculação político–partidária, mas pelas falhas e crimes que cometeram. As estatais têm uma missão a cumprir e precisam ficar livres dos administradores temerários, corruptos e incompetentes...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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