Findo o serviço, o pedreiro viu que o muro ficou torto. Morrendo de medo fingiu-se de bobo, deu de ombros e fugiu. O dono do imóvel chegou e percebendo o erro, teve um chilique. Fincou o pé exigindo conserto. O engenheiro, roxo de ódio, engoliu em seco. Pediu que um servente fizesse tudo de novo, o que levou muito tempo por ser ele inexperiente. Por fim, tudo nos conformes, o muro bem erguido e refeito, serviço cumprido, o dito engenheiro foi quem morreu com todo o prejuízo. Dizem que depois desse infeliz evento, o mesmo pedreiro inepto foi visto trôpego em frente de um boteco fuleiro de nome “O Último Gole”, nos confins do subúrbio...

(Texto escrito sem o uso da letra A)