Os medicamentos são extremamente importantes, pois é a maneira mais comum de terapia em nosso meio. No entanto, da mesma forma que trazem benefícios, também podem causar problemas de saúde. Por isso, a automedicação não é recomendada e, em alguns casos, acaba sendo perigosa. O fato de um medicamento ser prescrito por meio de uma assistência médica, não extingue, mas reduz significativamente os agravos a saúde relacionada à automedicação, que é definida como o uso de medicamentos sem qualquer intervenção por parte de um médico, ou outro profissional habilitado, seja no diagnóstico, na prescrição ou no acompanhamento do tratamento e está associada a fatores econômicos, políticos e culturais. A propagação da automedicação faz com que essa prática acabe se tornando um problema de saúde pública. Buscando uma melhora efetiva dessa situação, primeiramente há necessidade da população reconhecer os riscos de ingerir medicamentos sem orientação profissional. Na ocorrência de sintomas de alguma doença, é preciso buscar um serviço de saúde que tenha conhecimento nos medicamentos prescritos, seus benefícios, efeitos adversos, os quais devem ser discutidos entre o paciente/cliente e profissionais envolvidos. Ressalta–se ainda que, os medicamentos que são levados para casa devem ter cuidados especiais, como: ingeridos sob prescrição médica; seguir corretamente o tempo, a dose e a prescrição médica; outros profissionais, como o enfermeiro e o farmacêutico também podem orientar em caso de dúvidas; gestantes e mulheres que amamentam não devem tomar medicação sem orientação médica de forma alguma; não misturar medicamentos sem orientação profissional, pois um poderá influenciar na ação do outro; e não interromper o tratamento sem orientação do seu médico ou farmacêutico. Além disso, o uso de bebidas alcoólicas normalmente interfere no resultado das medicações. Procure o farmacêutico para que ele oriente como descartar as sobras de medicamentos, como antibiótico, colírios e medicamentos nasais. Seja prudente, cuide de sua saúde e não se automedique! Nota do Editor: Andréia Regina Lopes Grigoleto – Enfermeira e professora do curso de Enfermagem do Centro Universitário Anhanguera de Leme
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