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Opinião
29/03/2014 - 08h00
Repensando o Brasil...
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

O Brasil foi rebaixado na classificação da agência controladora de riscos Standard & Poor’s. Caiu da posição BBB para BBB-, a menor das escalas onde a instituição ainda aconselha os investidores a colocar seu dinheiro no país. Como reflexo, logo em seguida, 17 instituições financeiras nacionais – entre elas o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES e os maiores bancos privados – também foram rebaixadas. Existem 26 instituições com implicações negativas, que poderão ser desclassificadas nos próximos meses. Embora as autoridades mantenham o otimismo, não há como deixarmos de ter a sensação de quem está à beira do abismo.

Soa muito mal, as autoridades econômicas nacionais, depois de terem recebido “com tapete vermelho” os técnicos da S&P, a eles dispensando parte das agendas do ministro da Fazenda e do presidente do Banco Central, virem agora criticar e menosprezar os números emitidos pela agência. Pelo contrário, deveriam se justificar perante a nação e fazer os ajustes para retirar o país da chamada linha de tiro. Nos últimos meses, os resultados da atividade econômica têm sido desalentadores, os superávits vão se transformando em déficits e, além dos órgãos e instituições públicas, o mau momento agora também se projeta perigosamente sobre o setor privado. Se isso virar uma bola de neve, não haverá mais quem segure.

A impressão que nos resta é a da existência de vários países dentro de um só. O próspero Brasil das autoridades econômicas, o preocupante Brasil dos empresários, o gastador Brasil do governo, o fantasioso Brasil dos políticos em busca de votos e o sofrido Brasil de todos os cidadãos que sofrem com a falta de saúde, educação, segurança pública, moradia e outros quesitos, e ainda é obrigado a aturar a montanha de desmandos político-administrativos que emporcalham a cena pública nacional.

A economia brasileira está em risco. Uma série de escândalos e ladroagens do dinheiro público está denunciada, mas as providências patinam. Os políticos só falam do assunto quando isso pode lhes render voto. Algo de muito sério (e até patriótico) tem de ser feito antes que a vaca vá pro brejo, como se diz popularmente. Corrijam-se os rumos da economia, evitem-se a gastança e a corrupção e permita-se que o Ministério Público e a Justiça entrem fundo na apuração, denúncia e apenamento de todos os que têm malbaratado, depredado e roubado o erário. Questão de honra e salvação nacional...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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