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Medicina e Saúde
31/03/2014 - 18h00
Qual a hora certa de procurar um geriatra?
Mário Luiz Brusque
 

Até certo tempo o geriatra era visto como médico de “velhos” e por isso mesmo as pessoas resistiam a procurá–lo, parecendo que assim conseguiriam evitar a velhice.

Hoje essa concepção mudou e as consultas a geriatras estão cada vez mais comuns. Não existe uma idade limite para procurar um geriatra. Deve–se entender o papel do geriatra como médico. Esse especialista avalia a saúde além do aspecto tradicional, orientado principalmente para tratamento de doenças. Sua avaliação integra diversos aspectos que impactam diretamente no bem–estar psicossocial, como cognição, afetividade, status funcional, social e espiritual. Ele é capaz de prevenir, avaliar e tratar doenças dos mais diferentes aparelhos do nosso corpo, pois tem conhecimento geral de cada área da medicina, trabalhando em conjunto e encaminhando os pacientes para os especialistas quando necessário. Preocupa–se, portanto, com todos os aspectos da saúde do idoso, mas de acordo com as particularidades da saúde diante do processo de envelhecimento.

Portanto, todo indivíduo que desejar ter um médico responsável pela sua saúde como um todo e que deseja envelhecer com saúde deve procurar um geriatra independente de sua idade.

Alteração de memória ou de comportamento, perda da capacidade de realizar atividades que antes eram desempenhadas com facilidade, quedas, necessidade de acompanhamento médico com diversos especialistas, necessidade de tomar quatro ou mais medicamentos diferentes e perda de peso são alguns sinais que devem motivar a procura de um geriatra.

Qual a função do geriatra?

A função do geriatra é avaliar o paciente sistematicamente abrangendo os aspectos clínico, cognitivo, afetivo, ambiental, social, econômico, espiritual e funcional; identificando problemas já existentes; levando em consideração a integração de todos esses aspectos, a partir dos quais ele vai estabelecer um plano de tratamento e reabilitação para o paciente, bem como uma estratégia para prevenção de complicações futuras.

Ao avaliar o paciente de forma global, é possível promover mudanças visando a melhora da funcionalidade, independência, saúde física e mental, através de modificações no estilo de vida, tratamento específico para doenças orgânicas e recuperação de perdas ou limitações que acarretam em grande impacto na qualidade de vida dos pacientes.

A frequência de visitas a um geriatra varia individualmente, sendo determinada de acordo com a avaliação inicial do paciente, e pode ser alterada no decorrer do acompanhamento.


Nota do Editor: Mário Luiz Brusque (CRM 117208) é médico Clínico Geral e Geriatra. Formado pela Faculdade de Medicina do ABC, onde fez residência em Clínica Médica. Especializado em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, fez residência na Santa Casa de São Paulo. É membro do American College of Physicians e é médico contratado no Hospital Israelita Albert Einstein – unidade Alphaville e atua também em consultório.

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