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Opinião
02/04/2014 - 11h38
Liberdade de expressão é a essência do livro
Karine Pansa
 

No transcurso dos 50 anos do golpe militar de 31 de março de 1964, é fundamental reafirmar os valores da democracia e dos direitos individuais e coletivos. Importante lembrar que a reconquista da liberdade resultou de mobilização cívica e ordeira da população brasileira, marcadamente na Campanha das Diretas Já, em 1984, cujo 30º aniversário devemos comemorar com alegria e a certeza de que se tratou de um dos mais importantes movimentos políticos de nossa história.

Para os empresários e profissionais que atuam no mercado editorial, a democracia, sintetizada na liberdade de expressão, é a principal essência do trabalho. Os livros, sejam na sua forma tradicional e imortal de papel, ou nos contemporâneos leitores eletrônicos, incluem-se entre as principais mídias do conhecimento. Trata-se de algo que informa, ensina, amplia a cultura, diverte, propicia análises da realidade e contribui para que as pessoas tenham uma visão de mundo mais crítica, consciente e engajada.

Nada disso é possível sem plena liberdade de expressão. Calar o livro, assim como a imprensa, da maneira como ocorreu no Brasil e em tantas outras ditaduras, de distintas tendências ideológicas, é um dos maiores atentados à civilização e ao direito inato do ser humano de aprender, saber, informar-se e desenvolver juízo de valores sobre os seus espaços e seu ambiente social, econômico e político. Assim, na lembrança dos 50 anos do golpe que ceifou todos esses direitos dos brasileiros, é pertinente ressaltar a liberdade de expressão como essência do livro e prerrogativa inalienável de todos aqueles que trabalham para que a leitura seja um dos vetores do desenvolvimento brasileiro.

A Câmara Brasileira do Livro (CBL) tem trabalhado muito para ampliar o acesso da população à leitura. Nesse sentido, realiza a Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que este ano terá sua 23ª edição, de 28 de agosto a 7 de setembro, no Parque Anhembi. A entidade também apoia feiras em todo o País e, em todas as frentes, estimula e promove o hábito de ler, como ocorre com o Prêmio Jabuti, o mais importante do setor editorial brasileiro, que coloca o livro de nosso País num elevado patamar de visibilidade perante a opinião pública.

Reiteramos nossa crença de que o livro, livre como o pensamento humano, contribuirá cada vez mais para que os brasileiros consolidem uma nação economicamente desenvolvida, socialmente justa, ambiental e politicamente correta, pluralista, tolerante e avançada no exercício e no equilíbrio entre direitos e deveres! Por isso, reverenciamos a democracia, a maior conquista de nossa sociedade!


Nota do Editor: Karine Pansa, empresária do setor editorial, é presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL).

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