Enquanto espero a hora de um voo, procuro ocupar meu tempo lendo, ouvindo música ou mesmo trabalhando no computador. Em uma dessas esperas fui tomar um café e tomei foi um susto quando me deparei com uma famosa. O susto não foi porque ela era famosa, mas porque quando iniciou a “carreira artística” há um tempo atrás, era a imagem da “boazuda” e agora parecia um ossário ambulante.

Como havia lido em algum lugar que ela agora, depois de (aparentemente, não perguntei) 01 litro de silicone em cada seio, muitas lipos e algumas cirurgias, dizia ter o corpo que tanto sonhara.

O meu susto foi constatar como “aquilo” podia ser o sonho de alguém... É certo que quando “boazuda” não fazia tantos comerciais, nem fotografava editoriais de moda como agora mas, também nem de longe lembra a moça saudável e bonita que era quando “apareceu na cena artística” pela primeira vez.

No meu total estranhamento a esse padrão de beleza que escraviza, que faz das pessoas coisas, não consegui evitar um pensamento depois de ver a famosa quase escondida em um megahair quilométrico e encolhida numa cadeira teclando enlouquecida no celular: “Era uma linda mulher quando gostosona, agora é só um cabide. Enfim, há quem ache graça em cabide...”