Temos aqui em casa um daqueles filtros de barro que não é bonito mas tem lá suas vantagens. Além de conservar a água fresca, nos livramos de maiores aborrecimentos com o garrafão. Nas horas mais impróprias percebemos que ele está prestes a se esvaziar. Para trocá–lo, é preciso muita força e jeito, o que só mesmo o entregador consegue fazer num vapt–vupt. Se não tivermos o garrafão de reserva, sabemos que a solução vai demorar. Até que a gente telefone e o rapaz apareça leva um tempão. Se for num sábado ou domingo, melhor esquecer. E quando ele olha o fundo do recipiente vazio e diz que a data já passou da validade? Aquela data que ninguém consegue ler... Então cobra mais pelo ‘casco’ novo. Por essas e outras é que nem ligo para o conforto daquelas torneirinhas de água natural e água gelada. Com o filtro de barro tudo fica mais fácil. Não que eu seja preguiçosa, temos que lavá–lo e esfregar as velas, sem dúvida alguma, mas isso não é serviço para toda hora. Nosso maior trabalho no dia a dia é repor a água bebida. Para tanto, basta abrir a torneira, encher uma ou duas jarras e jogar lá dentro. Nada de musculação, somente leve exercício de levantamento de braços. Pensando bem, nem é preciso usar os dois, apenas um resolve tudo.