As notícias sobre a falta d’água, de modo especial em São Paulo, são alarmantes. Nunca o nível do reservatório Cantareira esteve tão baixo: menos de 13%! Outras cidades do interior vêm enfrentando o mesmo problema. Contudo, ao sairmos às ruas, não percebemos ares de preocupação nas pessoas. Elas sequer comentam o assunto, assemelhando-se aos avestruzes que diante do perigo metem a cabeça na areia. Convenhamos. O que significa uma cidade das proporções de São Paulo, com uma população numericamente superior à de muitos países, não ter água suficiente para atender às necessidades de seus habitantes? Se pensarmos que a eletricidade – em grande medida – também depende da água, os efeitos dessa escassez se multiplicam por si mesmos. Especialistas renomados em questões climáticas afirmam que estamos entrando num ciclo previsto em 25 a 30 anos, no qual as chuvas se tornarão escassas como há 30 anos. Isso implicará num volume menor das águas dos rios. Tudo somado, a situação parece gravíssima. Mas, o que fazer? Graças à minha fé, não hesito em dizer que precisamos pedir o auxílio de Deus, ou seja, temos de rezar! Creio ter chegado a hora de o nosso clero, guardião da Fé e das almas por missão divina, pôr-se em conjunto de joelhos e implorar a Deus, pela intercessão poderosa de Nossa Senhora, o misericordioso perdão de nossos pecados e fazer com que chova. Para o êxito dessa iniciativa, não seria fora de sentido procurar, entre outras coisas, impedir que a peça blasfema “Jesus Cristo Superstar”, em exibição até 14 de junho, continue a ofender o nosso Deus, diante de uma omissão quase completa do clero e de uma pasmaceira sem nome do público. Se quisermos que Deus nos ajude, reatemos com Ele, pois desejar a sua ajuda e continuar a ofendê-Lo de todos os modos é hipocrisia. Deus não despreza o coração contrito e humilhado, dizem as Sagradas Escrituras. Católicos religiosos e leigos, humilhemo-nos e peçamos perdão a Deus pelos nossos pecados; rezemos com Fé. Se agirmos assim, Deus, sumamente misericordioso, nos mandará a chuva tão necessária. Se não... Nota do Editor: Marcos Luiz Garcia é escritor e colaborador da Agência Boa Imprensa – (ABIM).
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