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Crônicas
15/04/2014 - 09h00
Acredite se quiser
Faustino Vicente
 

A manchete acima tem a sua origem numa série produzida pela televisão norte-americana que, a partir da década de 70, constitui-se num grande sucesso internacional. No Brasil ela foi exibida pela (extinta) Rede Manchete.

O programa era apresentado por Jack Palance (1919-2006), ator que ganhou fama por ter sido indicado ao Óscar, como uma das estrelas do filme Os brutos também amam (1953), mas a estatueta somente veio em 1992, com a comédia Amigos, sempre amigos, aos 73 anos.

Pela TV, ele narrava casos (verdadeiros) incríveis, inusitados, bizarros e muito estranhos, que eram garimpados nos quatro cantos do planeta.

Por analogia, vamos relatar fatos do nosso tempo de bancário, décadas de 50 e 60... do século passado, em Jundiaí, em Londrina (PR) onde residimos alguns anos, na sede em São Paulo e em cidades dos vários estados brasileiros por onde tivemos a oportunidade de exercer o cargo de auditor de agências.

Aos 18 anos, uma de nossas atribuições era ir (diariamente) aos demais bancos da nossa cidade, com a finalidade de sacar os valores dos cheques que havíamos recebidos em nossa agência.

Os cheques, que na época tinham credibilidade, eram provenientes de depósitos ou pagamentos de duplicatas, notas promissórias e outros títulos do mercado financeiro.

O funcionário-caixa fazia uma relação dos cheques, identificando cada um dos nossos concorrentes e, em dupla, íamos com uma bolsa enorme receber elevadas quantias de dinheiro, que eram contadas na presença de todos os clientes, sem que tivéssemos a mínima preocupação com um provável assalto.

Diga-se de passagem, que esse procedimento era habitual, eficaz e seguro, pois ainda não tinham inventado a famosa “saidinha de banco”.

Quando alguma agência precisava de numerário, e como não havia o hoje conhecido serviço prestado pelos “carros fortes”, colocava-se o valor solicitado em malas, apanhava-se um táxi em São Paulo e ia-se direto para a estação da Luz. Tomava-se o trem e, tranquilamente, viajava-se por centenas de quilômetros.

Esse procedimento era padrão também entre as agências do interior, das cidades brasileiras.

Encerramos com o célebre bordão, com que o Jack Palance (Vladimir Palahniuk Lattimer Mines) se despedia do programa... acredite se quiser.


Nota do Editor: Faustino Vicente (faustino.vicente@uol.com.br) é consultor de empresas e de órgãos públicos, professor e advogado em Jundiaí (Terra da Uva) – São Paulo.

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