Enquanto países como Chile, Colômbia e Uruguai reformularam seu sistema educacional para poder obter um fluxo de pessoas com mais escolaridade, o Brasil continua com o ultrapassado sistema “S”: Sesi, Senai, Sesc, pois todos os cursos do sistema “S” apresentam custos para os alunos, sendo assim uma educação de alto custo para a população. O Brasil necessita de um sistema semelhante ao do Uruguai – onde a criança entra com 6 anos até os 15 anos em uma escola que tem um período diário de 10 horas e que durante estes nove anos a criança recebe alimentação, vacinações, uniformes completos, cursos técnicos como marceneiro, eletricista, mecânico etc. Assim ao sair com 15 anos tem uma profissão. Todos os professores são reciclados por conta do governo e são remunerados com salários a níveis internacionais, assim como são remunerados nossos políticos que recebem 200% a mais que os políticos americanos. O sistema educacional já não apresenta mais a lógica como antes, há 40 anos tivemos um sistema que se baseava no sistema educacional americano. Hoje não se baseia em nenhum sistema. Foi um “catado” que os políticos foram mexendo e resultou num total amontoado que não se chega a lugar algum. Resumo da conclusão, o país está criando um bando de jovens que somente praticam baladas, “Big Brother” etc. E a violência se não é pela internet é na realidade. O país não consegue formar cidadãos decentes, o país não tem professor, pois sua remuneração é 100 vezes mais baixa que o ascensorista do planalto. A conclusão é que o governo precisa investir em educação. Nota do Editor: Jose Antonio Puppio é empresário, diretor presidente da Air Safety e autor do livro “Impossível é o que não se Tentou”.
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