Sempre presente ele está, naquele mesmo local, várias vezes ao dia. Ao se aproximar do balcão, já vem pedindo: - “Me dá uma 51.” – O atendente somente obedece, o freguês paga e vai embora. Não passa uma hora, e ele se chega ao mesmo lugar, e novo pedido é feito, aliás, o de sempre: - “Me dá uma 51.” – No final do dia, até dormir, ele tomou no mínimo 51, eu já pensei com meus botões. Ah! Já notei que, de vez em quando, ele pede de modo diferente: - “Agora me dá uma pra matar o velho.” – Eu não consigo entender como ele pode “viver” assim.
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