Quarto mês da ainda nova administração de Ubatuba e nada se ouviu ou leu, até agora, de algum projeto, bem como de qualquer idéia ligada ao desenvolvimento do município. Em todas as suas áreas de atuação o poder executivo não acenou, significativamente, por enquanto. "Ainda é cedo"; até vale o argumento. O tempo de maturação, diante dos problemas que não são poucos, está dentro do prazo de validade. É certo. Considere-se, também, que o orçamento para o primeiro ano da atual gestão vem da administração passada. Outra razão é que as novas peças do novo governo deslocam-se para conhecer o tabuleiro do xadrez municipal. Mas não dá para acender nenhuma velinha? Nenhumazinha? Haveria que se praticar algum tipo de estratégia através do setor de comunicação social da prefeitura para tirar o governo de um certo isolamento em que se encontra. Sei que os métodos que costumeiramente vêm sendo utilizados há muito tempo não são eficazes do ponto de vista de comunicação, no município, considerando, em princípio, nossa configuração geográfica e perfil social da população. Estamos há bom tempo órfãos de ações significantes que possam bulir com o entusiasmo que se quer ter para infeccionar e destruir a incômoda baixa estima. Que tipo de política de turismo teremos? Por que uma Secretaria de Turismo e uma Companhia Municipal de Turismo, que só duelaram até aqui, nada produzindo? Qual das duas seria mais interessante para desenvolver um projeto nessa área? Há projeto? Estão corretas as iniciativas que visam extinguir a COMTUR? A resposta chegará quando se adotarem algumas regrinhas que vão mostrar uma equação com base na velha história do custo/benefício. Às vezes, de fora, especulamos indevidamente. Sabemos que na prática a teoria é outra. Sabemos e muito bem. Mas que está fazendo muita falta algum aceno, isto está. "Alô, alô, Terezinha, aquele abraço!" Nota do Editor: Pedro Paulo Teixeira Pinto é professor e ex-prefeito de Ubatuba. (Fonte: Ubatuba Víbora)
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