O ferro é um nutriente essencial ao organismo. Muitos podem não saber, mas ele está diretamente associado à produção de glóbulos vermelhos e ao transporte do oxigênio dos pulmões para todo o corpo. Estima-se que mais de 50% das crianças no Brasil sofram de ‘anemia ferropriva’. A endocrinologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos (www.hpev.com.br), Vivian Estefan, ensina evitar essa doença. “A anemia pode ser consequência de uma alimentação desbalanceada. Hoje em dia, por exemplo, as crianças tendem a comer mais carboidratos, gorduras e poucos alimentos ricos em ferro.” Parasitoses intestinais, perdas agudas ou crônicas de sangue via gastrointestinal e menstruações abundantes são outras possíveis causas.” Quando bem dosado no organismo, o nutriente reforça a imunidade e evita o aparecimento de doenças virais e bacterianas. A sua falta pode também ocasionar a redução do apetite, emagrecimento e falta de crescimento nas crianças. “Em geral, as pessoas sentem fraqueza, fadiga, tontura e até mesmo falta de ar, na prática de exercícios físicos”, reforça Vivian. Para detectar a doença, é preciso fazer uma avaliação clínica e exame laboratorial (de sangue). “Alguns cuidados na seleção de alimentos que fazem parte das refeições ajudam a melhorar tanto a absorção quanto o aproveitamento do ferro pelo organismo. A ingestão de carnes, leguminosas (feijão), verduras verde-escuro, leite e derivados são importantes”, analisa a especialista. Ainda segundo a médica, o tratamento pode ser feito de diversas formas, além dos cuidados alimentares. Se for detectada alguma parasitose, é preciso tomar medicamentos específicos. Assim como o tratamento das irregularidades menstruais.” Muitas vezes, o sulfato ferroso (via oral/intravenosa) é capaz de auxiliar o tratamento. “Mas, ao apresentarem os sintomas, as pessoas deverão procurar um médico.”
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