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Opinião
05/06/2014 - 17h00
Na contramão da mobilidade
Luiz Vicente de Mello
 

Ao contrário do que se imaginava, o que mais foi debatido nestes últimos dias não foi a chegada das delegações dos times participantes da Copa do Mundo, tampouco sobre os turistas que aterrissam para prestigiar os jogos, mas sim, uma onda de manifestações que impactam as cidades estrategicamente e têm grande repercussão no exterior.

Se analisarmos as obras de infraestrutura para a Copa, vemos que nada representativo se concretizou no entorno, nenhum legado que traria grandes benefícios após o campeonato. Um exemplo disso, é o tão aguardado e comentado trem bala, que faria uma ponte Campinas-São Paulo-Guarulhos-Rio de Janeiro.

A sinalização para se chegar ao “Itaquerão” tem três nomes distintos: “Arena Corinthians” - para quem vai de metrô até a estação Itaquera-Corinthians, “Estádio Itaquera” - para quem vai de veículo motorizado na Radial Leste/Marginais e, ao chegarem no estádio, o nome designado no ingresso é “Arena de São Paulo”. Todos eximem da responsabilidade sob a aprovação da FIFA. O fato é que um turista desavisado e mais criterioso vai rapidamente identificar que os nomes não são os mesmos, gerando dúvidas, principalmente se for estrangeiro.

A tendência é de que o número de acidentes seja menor no dia da abertura, uma vez que foi decretado feriado na cidade, facilitando a mobilidade até o estádio. Ainda assim, é necessária uma atenção especial, pois para atender as exigências da FIFA (Federação Internacional de Futebol Associado) e Lei Federal, foi liberado o consumo de bebida alcoólica durante os jogos.

Ainda no início de janeiro de 2014, a cidade de São Paulo teve a suspensão da inspeção veicular ambiental, determinação que tem impacto na poluição atmosférica e para acentuar esse risco, no último mês, a Câmara dos Vereadores aprovou a cessação do rodízio veicular, esta última possui grande possibilidade de ser vetada pela Prefeitura, mas ainda assim, ressaltamos as decisões que prejudicam a mobilidade urbana na capital.

O campeonato está aí, em breve os turistas conhecerão um pouquinho da nossa cidade, da mobilidade às manifestações. Estaremos neste turbilhão de emoções torcendo para uma melhor qualidade de vida e boas soluções para a infraestrutura do País.


Nota do Editor: Luiz Vicente Figueira de Mello Filho é professor de gestão ambiental com foco em mobilidade urbana e meio ambiente. Mestrado em Engenharia Automotiva pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (2009), pós-graduação em Comunicação e Marketing pela Faculdade Cásper Líbero (2005), possui graduação em Administração de Empresas (2002) e em Engenharia Mecânica pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1999).

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