Labrador, Golden Retriever, Pug e Bulldog Inglês estão entre aquelas que travam luta contra a balança com mais facilidade. Na dúvida, tutor deve fazer check–up, controlar alimentação e incentivar a prática de exercícios físicos
A obesidade também tem sido um problema no universo dos pets. Estima–se que mais de 50% da população canina nos Estados Unidos esteja acima do peso, segundo dados da Associação Americana de Prevenção à Obesidade em pets. “Além do excesso de comida, petiscos e ração, a falta de exercícios físicos, algumas doenças, sexo, idade e raça estão relacionadas ao problema dos animais com a balança”, informa a veterinária Thais Gimenes, da rede Pet Center Marginal (www.petcentermarginal.com.br). Cães obesos sofrem das mesmas doenças que os humanos, como diabetes do tipo 2, hipertensão arterial, colesterol alto, problemas respiratórios e de pele (eczema), disfunções renais, além de outras complicações, como lesões na coluna vertebral, comprometimento de marcha (o cão passa a ter dificuldade para caminhar), osteoartrite e dores musculares. Entre as raças com maior tendência à obesidade estão: Beagle – Costumam comer tudo o que é servido. Também têm tendência a formar lipomas, tumores benignos relacionados ao acúmulo de gordura. Boxer – Estudos apontam que essa raça pode apresentar hipotireoidismo, disfunção que atinge a glândula tireóide e está relacionada ao aumento de peso. Dachshund (Teckel) – A raça conserva fama de preguiçosa e “boa de garfo”. Engordar é um agravante para esses cães por causa de sua formação corpórea. Com a coluna alongada, o peso a mais significa dores e desgaste ósseo. Bulldog Inglês – Corpulento, esse cão come bem, mas é avesso aos exercícios físicos. Como são braquicéfalos, têm dificuldade para respirar e se cansam com facilidade quando andam ou correm em excesso. Pug – É braquicéfalo como os Bulldogs. Como pode abusar da alimentação e se cansa fácil nos passeios, o tutor deve conversar com o veterinário para escolher uma ração ideal, equilibrada, além de definir quantidades. Pastor Alemão – A raça está sempre disposta a comer e com a sua tendência à displasia coxofemural (tipo de má formação na articulação), a obesidade é um problema sério, pois agrava o problema. Golden Retriever – Brincalhões e superativos, os cães desta raça adoram comer. O tutor precisa aproveitar que eles gostam de passeios para incentivar os exercícios diários. Labrador – Ativos, brincalhões e sempre dispostos a nadar, esses animais também exageram na hora de se alimentar, ainda mais se forem incentivados com petiscos. A recomendação é acertar na quantidade de ração e estimular os passeios diários. Rottweiler – São ótimos cães de guarda e acabam ficando mais sedentários. Os tutores devem ter cuidado na hora de oferecer ração e outras guloseimas. Terra Nova – Raça preferida do presidente Barack Obama. É bonachão e como é uma raça criada para baixas temperaturas acumula gordura facilmente. Como evitar a obesidade É fato que a ração é o melhor alimento que um pet poderia ter, pois são balanceadas e atendem as necessidades do animal. Sem contar que o mercado oferece várias opções com finalidades distintas que variam de acordo com a idade (filhotes, cães idosos), doença crônica do animal (diabete, insuficiência renal), necessidades especiais (como fase de gestação e lactação), além daquelas com baixo teor de gordura e ricas em fibras para controle do peso.
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