O Turismo é uma excelente atividade econômica por suas características intrínsecas. Porém suas ações de suporte não podem e, não devem, causar danos e incômodos para a população local. Assim, não são compatíveis o lixo, sujeira, trânsito, barulho, desrespeito, uso abusivo dos espaços e, principalmente, a falta de educação com o povo que o recebe. A população não pode ser prejudicada, muita menos preterida. Ela tem de ser a principal beneficiária. A desorganização da atividade turística somada a sua equivocada identificação com o veraneio têm causado prejuízos imensuráveis. A falta de conhecimento técnico e de planejamento coíbe seu desenvolvimento, dando amplo espaço aos espertalhões de plantão para tirar todo tipo de “vantagens”, boicotando ordenamentos legais, morais e éticos, alinhando-se aos que ”assediam” turistas com insistentes ofertas de produtos ou serviços de qualidade ou legalidade duvidosa. A protelação desta organização nos tem mostrado que, a cada ano perdemos um bom pedaço do que temos de melhor para usar e, para oferecer: a nossa natureza. A cada ano o desgaste é maior, por muito menos. A cada ano, principalmente a relação custo benefício para a população, piora. Muito! Assim vamos “abaixando a nossa bola”? Até quando? Até onde? A população fica cada vez mais impaciente pela falta de resultados efetivos. Difama, pela falta de capacidade política e administrativa os governantes. Questiona suas escolhas quando estes são incapazes de ordenar uma atividade tão benéfica, tão lucrativa, de sucesso comprovado nos quatro cantos do mundo! Esta é a voz do povo.
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