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Opinião
28/06/2014 - 08h15
Finalmente, a reação oficial
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

A decretação da prisão preventiva dos dois manifestantes recolhidos pela polícia na última segunda-feira, sob a acusação de agirem como black blocs e incitarem o vandalismo, pode ser o começo da solução para a crise de descontrole social. Independente de quem sejam os atingidos, o importante é identificar sua participação na desordem e fazê-los responder, se possível cível e criminalmente pelos agravos e danos. É o que já deveria ter sido feito desde os primeiros atos de vandalismo ocorridos em São Paulo durante as manifestações do MPL (Movimento do Passe Livre) e nos atos de rebeldia concretizados pela interrupção de vias públicas, queima de veículos e destruição de bens públicos e particulares.

As autoridades de todos os níveis devem ao povo a manutenção de um ambiente salubre, onde as pessoas possam ir e vir sem riscos além dos naturais. Por isso, todos os que fazem periclitar a ordem pública, independente da forma em que agem, precisam ser contidos e responder pelos seus atos. As manifestações pacíficas são permitidas pela Constituição, como instrumento da sociedade democrática. Mas, no momento em que degringolam, têm de ser controladas e os degeneradores responsabilizados. Isso interessa até para os reivindicantes que, sem a invasão dos desordeiros, poderão levar suas bandeiras até quem de direito e tentar a solução dos seus problemas.

Assim que as manifestações começaram a pipocar pelo país, surgiram os desordeiros, então chamados black blocs. Sua presença chegou a ser glamorizada e as polícias, mais de uma vez, acusada de repressão violenta. Os que foram presos acabaram soltos e, com isso, continuou a baderna. Se, nos primeiros casos, os vândalos tivessem sido tratados com rigor, é certo que não teríamos assistido a série de atentados à segurança pública e de dano ao patrimônio, registrada por todo o país no último ano.

Todo indivíduo precisa saber previamente que, se infringir a lei, promover quebra-quebra, prejudicar a vida da cidade, enfrentará as consequências. Muitos dos que assim se comportaram nos últimos meses, o fizeram na certeza da impunidade. Finalmente as autoridades reagiram. Antes tarde do que nunca... 


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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