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Medicina e Saúde
12/07/2014 - 11h02
Incontinência urinária atinge 10% da população
 
 
Problema muito comum e que atinge principalmente as mulheres, caracteriza-se pela perda involuntária de urina de forma espontânea ou aos esforços

A incontinência urinária torna-se um inconveniente para o paciente, tanto no aspecto social quanto higiênico, visto que a perda pode ocorrer mesmo sem que pessoa sinta vontade de urinar. Estima-se que aproximadamente 10% da população sofrem de algum tipo de incontinência, sendo as mulheres com mais de 60 anos as mais acometidas pelo distúrbio. “As mulheres mais idosas acreditam que a perda de urina é comum, inerente à idade, mas não é”, esclarece Rodrigo Castro, especialista do Centro de Uroginecologia do Núcleo de Ginecologia, Obstetrícia e Perinatologia Hospital Samaritano de São Paulo.

Os dois tipos principais de incontinência urinária são: incontinência de esforço e os quadros de bexiga hiperativa (urgência). A incontinência de urgência é caracterizada por uma necessidade súbita e forte de urinar, seguida de uma contração instantânea da bexiga, com perda involuntária de urina. “A incontinência urinária por esforço é a mais prevalente que temos em nossa população. Essa situação é proveniente principalmente por conta do enfraquecimento das estruturas do assoalho pélvico. Existem diversos fatores para o enfraquecimento, como queda hormonal e envelhecimento”, afirma o especialista.

Os músculos do assoalho pélvico estão intimamente relacionados com as funções ginecológica, obstétrica, urinária, intestinal, proctológica e sexual. A reeducação desses músculos por meio da fisioterapia é recomendada para a prevenção ou tratamento de incontinências urinárias, prolapsos (queda) de órgãos pélvicos e disfunções sexuais. As ações fisioterápicas têm como principal objetivo recuperar a função desses músculos, que estão envolvidos no controle da urina. Muitas vezes é preciso fortalecê-los ou relaxá-los, como qualquer outro músculo do nosso corpo.

“É neste momento que entra o trabalho do fisioterapeuta, que auxilia na execução de exercícios, empregando técnicas e aparelhos específicos para as suas necessidades. À medida que o paciente readquire a capacidade de controlar voluntariamente a musculatura e a micção, tem condições de resgatar a autoestima, elevando a qualidade de vida”, destaca Castro.

O tratamento da incontinência urinária de esforço pode ser clínico ou cirúrgico. Procedimentos minimamente invasivos apresentam excelentes resultados no controle do problema. “Entre os tratamentos cirúrgicos destacam-se os procedimentos de sling, que é minimamente invasivo e caracteriza-se na colocação de um suporte sob a uretra, com objetivo de aumentar a pressão intrauretral, impedindo assim a perda de urina por esforço”, finaliza o especialista.

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