Durante o período de inverno, a média de umidade do ar fica em torno dos 35%, esse nível agrava significativamente o quadro de doenças respiratórias, entre elas rinite, bronquite e asma. Isso porque o ar seco desidrata as mucosas do nariz, garganta e faringe, o que pode levar à inflamações. O dr. Arnaldo Guilherme B. Tamiso, otorrinolaringologista do Hospital Paulista, explica que para melhorar o ar seco, a saída é umidificá-lo. Hoje existem sites de previsão do tempo que indicam a umidade relativa do ar, caso esteja abaixo de 40%, já é o estado de alerta. Segundo o especialista, uma boa alternativa são os umidificadores de ar, desde os modelos mais simples podem trazer benefícios se usados corretamente. “Quando o aparelho fica ligado por períodos longos causa um excesso de umidade, o que pode trazer mais problemas do que o alívio, uma vez que os fungos e bactérias se proliferam em alta umidade”, comenta. O ideal é ligar o aparelho com antecedência de três a quatro horas e, quando for deitar, já terá uma situação boa de umidade. Caso opte por dormir com o equipamento ligado, mantê-lo na intensidade mínima durante a noite e deixar uma porta aberta do ambiente para o escape do excesso. Os ionizadores também funcionam bem para as pessoas alérgicas a ácaros e fungos, além disso, os aparelhos mais novos e modernos já contam com umidificação. Para o médico, outras medidas para quem não quer gastar muito também podem ser realizadas. A melhor delas é uma toalha de rosto úmida perto do leito, já as bacias não são efetivas porque a superfície e evaporação são pequenas. “Vale ressaltar que é importante beber água e hidratar o nariz com soro para combater o ar seco”, alerta dr. Tamiso.
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