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Opinião
26/07/2014 - 08h00
A segurança e a ordem pública
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

Apesar da frustrante liberação dos 23 acusados das manifestações violentas no Rio de Janeiro – se o desembargador Siro Darlan mandou soltá-los, é porque, com certeza, deve ter fundamentos legais para tanto –, vemos avanços no sentido de recuperar a ordem perdida. O secretário da Segurança Pública do Rio garante que a sua polícia está mobilizada para coibir qualquer abuso. Em São Paulo, apesar de lentamente, a polícia investigativa vem encontrando, prendendo e processando os desordeiros. Nos últimos dias, a Polícia Militar tem agido eficientemente no impedimento da invasão de prédios no centro da cidade. São providências novas, antes não admitidas pelos governos lenientes e ferozmente criticadas pelos falsos democratas.

A sociedade precisa mobilizar-se pela recuperação da ordem pública. Não admitir as transgressões e que, sob falsas bandeiras sociais, se desrespeite o direito à propriedade e se prejudique o sagrado direito de ir e vir de todos nós. Temos de, com toda urgência, definir os parâmetros da manifestação pacífica e empregar todos os rigores legais naquilo que extrapolar. Jamais deve se admitir, por exemplo, a ação de agitadores profissionais que se travestem de líderes de causas sociais. Há de se saber se estes indivíduos que se dizem sem teto realmente o são e verificar se têm ocupação lícita, de onde vêm os recursos que utilizam para promover as manifestações etc. Feito isso, ficará mais fácil atender aos reclamos dos autênticos movimentos sociais e, também, rechaçar as infiltrações.

Os governantes não devem se esquecer que entre suas tarefas está a manutenção da ordem. Presidente da República, governadores e prefeitos têm suas equipes encarregadas do serviço social. E também são titulares das forças policiais, que devem ser empregadas nos momentos em que a situação sai do controle. Não podem negligenciar em nenhuma dessas suas obrigações, assumidas no momento da posse em seus cargos e, se fizerem, não são dignos dos postos que ocupam. Os parlamentares, por sua vez, devem produzir e votar leis que garantam o bom funcionamento da sociedade. E os integrantes do Judiciário não podem abrir mão de exigir o cumprimento do ordenamento legal, sempre que estiverem analisando processos colocados sob sua apreciação. É preciso encontramos o sincronismo social perdido...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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