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Opinião
05/08/2014 - 17h00
A internet na campanha eleitoral
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

Estamos vivendo um fenômeno novo. A primeira eleição de presidente e governador onde as redes sociais da internet são realmente abrangentes no Brasil. E as campanhas dos candidatos já perceberam isso. Utilizam o Facebook, o Twitter, o Instagram e outros sistemas. Já se verifica, inclusive, o “tiroteio” entre os partidários dos diferentes candidatos num território que ainda não dispõe de regras e, pelo menos teoricamente, deve obedecer a legislação vigente para outros meios de comunicação. Mas, por suas peculiaridades e pela grande diferença em relação às mídias tradicionais – e até absorvendo-as – a web deixa brechas que, bem exploradas, tendem a tornar diferente esse período eleitoral. Difícil prever, no entanto, se a diferença será para melhor ou para pior.

O Brasil democrático ainda não encontrou um meio para regular as campanhas e principalmente a propaganda eleitoral. Ainda ecoam na sociedade as campanhas populistas do período 1946-64, onde pontificaram Adhemar de Barros, Jânio Quadros, Carlos Lacerda, Juscelino Kubitschek e outros. A história também registra a retórica populista de Getúlio Vargas. Lembra, igualmente, dos governos militares onde as eleições foram mantidas, muitos políticos cassados e a propaganda restrita, uma fase onde o desprestígio da classe foi tão grande, que se chegou ao absurdo de indivíduos que exerciam funções meramente políticas declararem “eu não sou político”. Na redemocratização tentou-se evitar o populismo desenfreado de antes e criar mecanismos para impedir o abuso do poder econômico e outros fatores desequilibrantes das campanhas. Mas até agora não se encontrou a fórmula adequada e as campanhas constituem uma verdadeira ficção, pois não promovem o desejado encontro entre o candidato e o eleitorado.

A inclusão das redes sociais e demais recursos da internet é algo que precisa ser observado e estudado criteriosamente. Pode estar aí o grande elo candidato-eleitor. Não devemos nos esquecer de que além dos computadores, existem os dispositivos móveis – smartphone, tablets e assemelhados – que estão por toda parte e, pela quantidade em operação, se bem acessados, podem desequilibrar qualquer tendência.


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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