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Medicina e Saúde
09/08/2014 - 11h06
Enxaqueca aumenta o risco de insônia
 
 
Estudos associam as duas doenças, especialmente quando a cefaleia acontece com muita frequência. Problema também pode afetar a memória e a capacidade de concentração

Quando as dores de cabeça e enxaquecas são frequentes, a chance delas interferirem na qualidade do sono aumenta. A pessoa pode ter dificuldade para dormir, acordar diversas vezes à noite e não alcançar os estágios mais profundos do sono. O resultado é um sono não reparador, que irá comprometer a capacidade de concentração e a memória, favorecendo novas crises de enxaqueca.

“É um ciclo em que um problema vai agravando o outro e ambos vão comprometendo a saúde da pessoa”, alerta a neurologista Thaís Villa, especialista em cefaleia e coordenadora da Clínica de Cefaleia do HCor Neuro. A insônia é uma das comorbidades mais frequentes da enxaqueca e das cefaleias, mas existem outros problemas que ela pode causar, como distúrbios alérgicos (rinite, asma e alergias da pele), tonturas e até distúrbios psiquiátricos (ansiedade, depressão etc.).

Combate às crises

O primeiro passo para combater a enxaqueca é identificar seus gatilhos. Embora alguns sejam mais frequentes, como estresse e jejum prolongado, eles podem variar muito de pessoa a pessoa, por isso a avaliação clínica precisa ser bem detalhada e individualizada. “A primeira consulta dura mais de uma hora e, muitas vezes, o retorno também requer tempo”, explica a Dra. Thaís.

O objetivo é eliminar o máximo de gatilhos possível e, ao mesmo tempo, tornar o cérebro mais resistente. Existem medicamentos usados preventivamente, como neuromoduladores, betabloqueadores e até antidepressivos. “A doença é genética: não tem cura, mas tem controle”, afirma a neurologista.

Gatilhos frequentes

Os gatilhos da enxaqueca costumam variar, mas existem alguns que são frequentes. Veja a lista dos principais:

– Estresse;
– Barulho;
– Cheiro forte;
– Claridade;
– Atividade física praticada irregularmente;
– Jejum prolongado;
– Mudança de rotina de sono;
– Álcool;
– Mudanças hormonais da menstruação e da menopausa.

Mais comum em mulheres

Estima-se que 75% das pessoas que sofrem com enxaqueca sejam mulheres, ou seja, três mulheres para cada homem. A grande maioria dos casos acontece em idade produtiva, entre 18 e 55 anos.

As crises costumam estar associadas às variações hormonais, como a queda de progesterona durante o ciclo menstrual. Por isso, o tratamento pode requerer um trabalho multiprofissional, unindo neurologista e ginecologista.

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