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Opinião
10/08/2014 - 17h06
Preservação do patrimônio familiar
Leonardo Wengrover
 

Muitas famílias focam-se em encontrar bons investimentos com bons retornos, mas com objetivos puramente voltados ao seu capital financeiro. Porém, estas famílias realmente sabem quais são seus verdadeiros objetivos?

Temos excelentes empreendedores, com capacidade de gerenciar suas empresas de forma profissional, com métricas gerenciais, planejamento estratégico, bons executivos e práticas de Governança. Por que estes empreendedores não conseguem ter esta mesma postura com seu patrimônio familiar?

Famílias empresárias, por meio de seu Conselho de Família, devem se concentrar no planejamento estratégico de seu principal ativo, a família, com olhar para o futuro, para o longo prazo. A grande questão é se querem manter o capital financeiro para as próximas gerações ou se o consumirão ainda em vida. Tendo esta resposta, é momento de buscar tais objetivos com profissionais habilitados, familiares ou não, e a criação de uma estrutura segregada, independente e dedicada a estas tarefas – Family Office ou Escritório de Família.

Numa analogia entre estruturas de Governança Corporativa e Governança Familiar, poderíamos dizer que o Conselho de Família seria o Conselho de Administração, já o Escritório de Família seria a diretoria executiva. Assim, a família terá sempre a visão estratégica do patrimônio, buscando diariamente o cumprimento de tais objetivos, de curto e médio prazo.

O Family Office é o responsável pela administração do patrimônio familiar acumulado ao longo das gerações, com uma administração feita de forma profissional, com metas e objetivos estabelecidos pelo Conselho de Família.

Diante disso, a realização pessoal de cada membro da família é imprescindível para que se atinja um equilíbrio, seguido pela integridade familiar e à preservação da companhia. Por fim, o mais importante capital é o intelectual, pois ele é o responsável pela criação e geração de capital financeiro, sendo a melhor herança que se pode deixar para as gerações futuras.


Nota do Editor: Leonardo Wengrover é Coordenador do Capítulo Sul do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).

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