16/08/2025  11h02
· Guia 2025     · O Guaruçá     · Cartões-postais     · Webmail     · Ubatuba            · · ·
O Guaruçá - Informação e Cultura
O GUARUÇÁ Índice d'O Guaruçá Colunistas SEÇÕES SERVIÇOS Biorritmo Busca n'O Guaruçá Expediente Home d'O Guaruçá
Acesso ao Sistema
Login
Senha

« Cadastro Gratuito »
SEÇÃO
Medicina e Saúde
22/08/2014 - 16h38
Quando o luto se transforma em doença
 
 
Saiba como identificar o luto complicado e os possíveis caminhos para lidar com o problema e preservar a saúde física e emocional

Não é fácil lidar com qualquer tipo de perda significativa, principalmente a de alguém querido. Quando esse tipo de perda ocorre a pessoa vive um conjunto de reações, que fazem parte do processo natural do luto. Além do tempo, a intensidade das reações diferem o luto normal do luto complicado, tanto para proporções maiores ou menores.

O processo de luto normal envolve alterações de diferentes ordens, como: física, emocional, cognitiva e social. Podendo ocorrer sentimentos de tristeza, culpa, além de alterações do sono e apetite e falta de ar. A palpitação cardíaca, isolamento, dificuldade de memorização e concentração, também são possíveis características no processo de luto. No luto complicado, entretanto, é necessário atenção à intensidade, duração ou ausência das reações comuns.

Há pessoas que reagem de maneira inesperada, como se nada tivesse acontecido e voltam a sua rotina normalmente. “Geralmente, esse paciente não vivencia as etapas da perda e tendem a se calar. O ideal é que as pessoas próximas ao enlutado identifiquem que o paciente precisa de auxílio e, depois disso, estimulem a procura por psicoterapia para receber tratamento correto”, esclarece a Juliana Batista, especialista em luto complicado e psicóloga do HCor.

Há, ainda, uma baixa identificação do diagnóstico do luto complicado, por ser muitas vezes confundido com depressão. As doenças podem acontecer ao mesmo tempo. “O problema é que muitas vezes, diante de um enlutado crônico, as primeiras coisas que querem fazer é medicar o paciente para sanar sintomas, da mesma forma ocorre com a depressão geriátrica”, esclarece a Juliana.

O mix de sentimentos deve se atenuar gradualmente. “Não é possível prever o tempo do processo do luto, mas o primeiro ano do enlutado normalmente é bem difícil. Por exemplo, o primeiro aniversário sem a pessoa querida ao lado. Essas datas costumam ser complicadas para o paciente”, segundo Batista.

Alguns fatores de risco, como o tipo de morte: precoce, violenta, ou até, episódio de suicídio, costumam ser mais dolorosos e difíceis de serem aceitos. Ainda, relações de intensa dependência e falta de suporte social, podem ser considerados fatores de risco para luto complicado e devem ser olhadas com especial atenção.

Reconstruir a identidade e a vida não são tarefas fáceis para quem está passando pelo processo de luto. “Mas não se deve esquecer que há casos em que o enlutado precisa de ajuda profissional para lidar com as mudanças causadas pela ausência do outro, visando a melhoria na qualidade de vida e a busca de sentido para este novo e doloroso momento”, finaliza a psicóloga do HCor.

PUBLICIDADE
ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES SOBRE "MEDICINA E SAÚDE"Índice das publicações sobre "MEDICINA E SAÚDE"
26/12/2022 - 07h45 Excesso de tecnologia pode afetar a saúde mental
24/12/2022 - 06h33 Depressão é um perigo silencioso
23/12/2022 - 05h58 Febre alta e dor no corpo?
21/12/2022 - 06h08 8 passos de primeiros socorros do infarto
10/12/2022 - 05h22 Casos de dengue aumentam 180,5% em um ano
03/12/2022 - 05h39 6 mitos sobre a saúde ocular infantil
· FALE CONOSCO · ANUNCIE AQUI · TERMOS DE USO ·
Copyright © 1998-2025, UbaWeb. Direitos Reservados.