No dia-a-dia somos muitas vezes sobressaltados por comportamentos exacerbados no exercício do poder. O poder exercido pelos pais, irmãos mais velhos, amigos de longas datas, desconhecidos. Exercer o poder com sabedoria e sensibilidade não é virtude da maioria, muito pelo contrário. O comum é vermos pessoas impondo seu poder a força, submetendo pessoas pacíficas a suas crenças e conceitos. Em nossas relações profissionais, pessoais, familiares e românticas esse exercício é complexo e muitas vezes perturbador. Somos seres movidos pela emoção em maior ou menor grau. Nossas opiniões divergentes, nossas visões sobre como e porque fazer as coisas, muitas vezes são discordantes e nossa capacidade de aceitação via de regra é nenhuma. O dilema esta instituído e o poder ameaçado seja ele exercido por quem for. Dirigir pessoas à força obrigá-las a agir sob ameaças veladas ou declaradas, é comum, mas exercer o poder outorgado é façanha de poucos. O poder conquistado implica em responsabilidade aumentada. É antes de tudo o direito que te concedem de gerir em causa e defesa de outros. Aprender a usar o poder para o bem comum é uma grande lição onde todos nos inscrevemos mais alguns se tornam aptos a fazê-lo. Para o bem dessa humanidade será muito bom que os líderes e todos aqueles que detém poder em suas mãos, seja financeiro, social, cultural ou político reflita sobre a grande responsabilidade em que isso implica. Acredite ou não e a física prova isso toda ação gera uma reação, então o poder exercido sob a égide da sabedoria, ética e amor farão das sociedades verdadeiros édens contemporâneos.
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