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Opinião
26/08/2014 - 17h22
Novo PNE reacende esperança para Educação
Ítalo Francisco Cursio
 

Quando se fala em Índice de Aproveitamento Escolar, expressão popular, também de caráter científico, devem ser observados diversos aspectos, dentro de um grande conjunto de características que cercam o Processo Ensino Aprendizagem. Os índices utilizados internacionalmente como o PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), por exemplo, apontam para esse fato.

Primeiramente deve-se ter em destaque o objetivo estabelecido pelas Políticas Públicas desenvolvidas ao longo da história e particularmente na contemporaneidade.

Certamente, num mundo tão competitivo, a sociedade exige capacidade de competição, por isso o elemento mais questionado é o “resultado final” da aprendizagem, na qual os sujeitos envolvidos perguntam: Nossos estudantes, egressos da Educação Básica, estão preparados para entrar numa universidade e pretender uma formação de alto nível? Como são formados nossos profissionais de nível técnico? Os nossos profissionais estão preparados para “enfrentar” a realidade do mercado de trabalho? Por que nossos índices de aproveitamento escolar são, em média, inferiores até de alguns países cuja Economia é muito menor que a brasileira? Etc.

Retomando os objetivos estabelecidos nas Políticas Públicas, verifica-se que na história do Brasil a situação passa essencialmente pela ausência de uma política educacional firme em propósitos. Basta ver que, somente no final de 1961 foi “finalmente” elaborada uma Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional. Enquanto outras nações já tinham uma tradição de alto nível educacional, o Brasil engatinhava.

Em resumo, pode-se dizer que a Educação no Brasil nasceu, com alguma estrutura de universalização do conhecimento e de formação cidadã “plena”, há pouco mais de 50 anos.

Formação precária de professores, baixo nível salarial, escolas desatualizadas da realidade etc., são elementos que compõem estas Políticas Públicas e lamentavelmente, mesmo sendo o Estado mais rico da nação, São Paulo é um bom exemplo deste desacerto.

Nossa esperança é a de que o novo Plano Nacional de Educação (2014 – 2024), embora com pontos discutíveis, seja o início de uma nova era (agora de sucesso) de nossa Educação.


Nota do Editor: Ítalo Francisco Cursio é coordenador do Núcleo de Ética e Cidadania da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

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