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Opinião
28/08/2014 - 07h08
O debate, os candidatos e os nanicos
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

Começou a temporada dos debates entre candidatos a presidente da República e a governador. As pesquisas, hoje tidas como “retratos do momento”, indicam claramente quem são os favoritos. Mas a legislação eleitoral exige que todos os concorrentes sejam convidados a participar. O resultado não poderia ser diferente: perda do precioso tempo televisivo com falas a propostas de quem não tem a mínima chance de se eleger e, por isso, não desperta o interesse do eleitorado, mesmo quando imbuídos das melhores intenções. Isso sem falar dos candidatos-laranjas, que costumam, criminosamente, ir ao debate a serviço de um dos viáveis e com a tarefa de prejudicar os demais.

O primeiro debate dos presidenciáveis, ocorrido nesta terça-feira na TV Bandeirantes, não teria perdido absolutamente nada se contasse apenas com Dilma Rousseff, Marina Silva e Aécio Neves. Os demais, pelas razões que todos conhecem, nada acrescentam ao propósito de confrontar as propostas dos concorrentes. Suas participações, independente do conteúdo, serviram apenas para reduzir o tempo em que os três melhores posicionados nas diferentes pesquisas tiveram para colocar suas propostas, idéias e as próprias candidaturas.

As tentativas de evitar a influência do poder econômico e outros fatores desequilibrantes nas campanhas levaram ao seu engessamento. A propaganda no rádio e televisão até hoje não é eficiente – especialmente para os candidatos ao Legislativo – e os debates só podem ser realizados incluindo a participação dos inviáveis. Isso sem dizer que os veículos de comunicação sofrem diferentes restrições. Juristas, marqueteiros e parlamentares prestariam um grande serviço ao país se conseguissem gestar um novo código de propaganda eleitoral, com mais liberdade e menos restrições. Há de se colocar à disposição dos candidatos todos os meios para chegar ao eleitor, mas não se pode impor a participação dos inviáveis em eventos que discutem a viabilidade.

Por inúmeras razões, o processo eleitoral não é bem visto pela população. Precisamos criar meios e facilidades para as campanhas chegarem ao eleitorado e este, conhecendo os candidatos e o que pensam, vote com mais interesse e qualidade...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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