O termo bullying é uma palavra americana que vem sendo usada inúmeras vezes na mídia e significa violência física e psicológica que acontece intencionalmente de modo repetitivo.

Essa violência cometida na juventude tem efeitos e consequências quando se chega a fase adulta. Pesquisadores da Warwick University, no Reino Unido, e da Duke University, nos EUA, demonstraram que as consequências do que foi sofrido na infância dura muito tempo na vida adulta. A exposição ao bullying agrava problemas relacionados à saúde, à pobreza e às relações pessoais. Quando mal resolvido, essa agressão pode deixar marcas para o resto da vida, tanto em quem pratica, como em quem sofre.

A pesquisa sugere ainda que uma criança que sofre agressões físicas tem um risco mais alto de desenvolver problemas de saúde e dificuldades sociais quando mais velho. Para os agressores, os resultados indicam que eles têm mais chances de consumir muito álcool e drogas, ter problemas de ansiedade, depressão, abuso e hostilidade.

Ou seja, o bullying é assunto sério e prejudicial tanto para quem pratica como para quem sofre e deve ser abolido de nossa sociedade. Um trabalho de conscientização e tratamento das causas e dos danos gerados faz-se necessário.

Nota do Editor: Viviane Regino é psicóloga, formada pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), possui especialização Jungiana pelo Instituto de Psicologia da USP, formação Psicossomática e Psicopatologia, e em Psicoterapia e Psicodinâmica da Pré-Adolescência e Adolescência, e membro da Associação Brasileira de Arteterapia ABA e da American Art Therapy Association.