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Medicina e Saúde
19/09/2014 - 12h03
Cefaleia atinge 90% da população brasileira
 
 

Cientificamente denominada como cefaleia, a dor de cabeça é um dos males que mais atingem a população brasileira, vivenciada por 90% das pessoas no país, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde). As cefaleias podem ser divididas em dois grandes grupos: primárias e secundárias, sendo o último grupo em geral mais grave, como resultado de enfermidades específicas no sistema nervoso central. 

“Consideramos como primária quando a dor desencadeada no indivíduo não tem uma causa específica orgânica, ou seja, trata-se de uma resposta do organismo e do cérebro a situações de pressão, preocupação, medo, por exemplo, podendo ocorrer repetidas vezes no dia ou na semana”, diz o Dr. Rubens Gagliardi, professor titular de Neurologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (www.fcmsantacasasp.edu.br).

A enxaqueca é uma das formas de cefaleia e também se divide em dois tipos principais: com e sem aura. “A forma sem aura, normalmente, é caracterizada por uma dor pulsátil, acompanhada, em geral, por náuseas e vômitos. Além disso, sua periodicidade não é definida. A forma com aura pode se manifestar com diferentes sintomas, como alterações sensitivas, visuais motores, entre outras menos comuns”, explica o Dr. Gagliardi.

De acordo com a SBCe (Sociedade Brasileira de Cefaleia), a dor de cabeça tensional é a mais comum e acomete 78% da população, seguida da enxaqueca, que atinge 16% das pessoas. As mulheres são as mais afetadas devido, principalmente, a grandes alterações hormonais a que estão submetidas.

A cefaleia pode se manifestar em crianças, adultos e idosos; e a enxaqueca, contudo, é predominante na faixa etária dos 15 aos 40 anos e em mulheres. Segundo o Dr. Gagliardi, o diagnóstico deve considerar o histórico do paciente, com informações que vão desde sua rotina de atividades, alimentação, características das crises, manifestações concomitantes, achados clínicos e avaliação genética.

Entre os hábitos alimentares, é importante a individualização de cada um, pois as respostas podem ser bastante diferentes entre os pacientes. Em geral, deve-se investigar eventual prejuízo das crises com o consumo de chocolate, de bebidas alcoólicas e de produtos gordurosos, potencialmente agravante das crises e, se tal prejuízo for confirmado, esses tipos de alimentos devem ser evitados.

Ao contrário dos demais tipos, a cefaleia em salvas é mais presente nos homens. “É um distúrbio que ocorre em um lado da cabeça, causado por uma dor forte, aguda, rápida e com tendência a repetição. Outros sintomas são lacrimejamento dos olhos e congestão nasal”, explica o professor.

Embora comuns, as dores de cabeça não são normais. Na maioria das vezes, as pessoas se automedicam e não obtêm sucesso. “Sem dúvida, a automedicação não é recomendada, pois pode ocultar problemas mais sérios. No caso de cefaleias frequentes ou atípicas (as que se apresentam com um padrão de dor diferentemente do usual), deve-se procurar um neurologista para investigação diagnóstica e correta orientação”, finaliza o Dr. Gagliardi.

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