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Medicina e Saúde
26/09/2014 - 06h08
Especialista desvenda mitos sobre a endoscopia
 
 

Mesmo prevenindo e tratando desde uma simples gastrite até hemorragias e tumores em seu estado inicial, a endoscopia digestiva ainda é vista com receio pela população. A Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) desvenda os principais mitos sobre o procedimento e esclarece a importância do exame, que vai desde o diagnóstico de doenças do aparelho digestivo até o tratamento de cânceres no estágio inicial.

“O papel da endoscopia é primordial. É um método menos invasivo e que fornece um diagnóstico preciso, além de evitar, em muitos casos, que o paciente seja submetido às cirurgias convencionais, já que por meio do exame é possível visualizar todo o interior do tubo digestivo com detalhes e assim tratar as lesões existentes, evitando o desenvolvimento de um possível tumor”, afirma João Carlos Andreoli, presidente da SOBED.

Entre os mitos estão:

O exame é dolorido: antigamente o procedimento era feito sem anestesia e com um instrumento não muito flexível, por isso causava dor. Hoje, o paciente recebe um sedativo e o equipamento (gastrofibroscópio) é mais fino e flexível, não causando dor ou desconforto.

Pode causar choque anafilático: a probabilidade é muito pequena e não há casos relatados. Na verdade a hipótese existe não pelo procedimento em si, mas sim pelo anestésico que é aplicado antes do exame.

O exame demora: em 15 minutos é realizado o procedimento, não mais que isso.

Uma reação que varia de cada paciente é o tempo de efeito da anestesia. Alguns voltam ao normal em 30 minutos, outros precisam de quase um dia inteiro, afirma Andreoli. “Por meio da endoscopia é possível detectar uma gama de doenças gastrointestinais, podendo até curar cânceres em estágio inicial”, completa o endoscopista.

Como funciona o exame

O procedimento é simples. Primeiro é aplicado um anestésico (geralmente em spray) na garganta do paciente, que deve estar deitado na posição lateral. Um protetor bucal é colocado para que ele não feche a boca. Depois é inserido o gastrofibroscópio, pela garganta até o intestino.

Do tubo à capsula

Um dos grandes avanços tecnológicos para a especialidade foi à criação da cápsula endoscópica. Embora não substitua a endoscopia, é indicada em alguns casos, como aqueles mais graves, em que há sangramentos no intestino, por exemplo, órgão de difícil acesso para exames, por ficar no meio do aparelho digestivo e ter o comprimento de 5 a 7 metros. “O paciente engole uma cápsula, do tamanho de um comprimido, com um pouco de água, e a microcâmera instalada dentro dessa cápsula fotografa todo o trato digestivo. As imagens são transferidas para um computador e analisadas”, explica o presidente.

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