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Opinião
15/10/2014 - 12h06
Quem vencerá
José Ronaldo dos Santos
 

A mídia pertence a uma classe social elevada. Pobre não tem como possuir os meios de comunicação. O que move esse poder da comunicação é o consumo. Portanto, todas as mensagens, salvo alguns modelos alternativos, devem ter uma confluência: a dependência consumista.

Quem oferece produtos de consumo não está na linha de pobreza. Quem consome também não pode ser miserável. Então, um governo que busca coerência com a lógica consumista, fará investimentos para aumentar o poder econômico da classe que pode consumir esses produtos. Aí vale tudo, desde o Programa de Renda Mínima até os de moradias populares. É o que se denomina redistribuição de renda. Nos últimos anos, nessa direção, as pesquisas sociológicas atestam: a Classe C é a maioria da população brasileira. É a nova classe média, que ganha entre R$ 1.700,00 a R$ 7.500,00 por mês.

O Brasil é, atualmente, o País da Classe C. Na verdade, ela é fruto da recuperação de uma grande dívida social. Inegavelmente, é mérito de uma ideologia, de uma opção partidária dos últimos anos. Assim despontou o apoio aos pequenos produtores, os programas que facilitam o acesso à tecnologia, aos estudos etc.

Hoje, Dia do Professor, mesmo no estado caótico que se vive na Educação, não posso deixar de reconhecer a melhoria na educação, sobretudo no acesso e oferta. (A qualidade, requer outras considerações). No meu pobre bairro (Ipiranguinha - Ubatuba), por exemplo, era imaginável esta cena há dez anos: ônibus, no fim da tarde, embarcando alunos universitários. Ou seja, trata-se de uma opção política essa de dar, por enquanto, peixe, na confiança de que logo aprendam a pescar. São investimentos assim que podem melhorar o nosso Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) que, na década passada, sob um outro modelo de opção partidária, variou entre 65ª e 69ª posição, ficando o Brasil abaixo do Uruguai, Colômbia, Venezuela e Cuba.

Só uma boa educação pode mudar uma Nação. Só ela é capaz de fazer abraçar outras causas, diversas das duas alternativas a que os brasileiros são obrigados no segundo turno das eleições presidenciais. E, tenho certeza, ela não passa pela manipulação poderosa da mídia. Essas verdades que imperam na vizinhança são eficientes até para papagaios. Isto não é educação!

Enfim, relembrando o saudoso Millôr: “A fábula é uma mentira mitológica. O romance é uma mentira literária. A democracia é uma mentira política”.

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