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Medicina e Saúde
15/10/2014 - 18h04
Evite o cafezinho após as refeições
 
 
Nutricionista explica por que esse hábito prejudica a saúde

O café foi difundido pela cultura Árabe e trazido para o Brasil por volta de 1727. Segundo a Pesquisa do IBGE sobre Orçamentos Familiares, o famoso cafezinho é consumido pelo brasileiro entre quatro e cinco xícaras de café por dia e é uma das bebidas mais consumidas no país. Para esclarecer às dúvidas a nutricionista Cintya Bassi, do Hospital e Maternidade São Cristóvão, fala sobre as propriedades do café.

A substância mais conhecida da bebida é a cafeína, encontrada em plantas e alimentos. “Presente no café a proporção de 40 a 60 miligramas em 50 ml da bebida, sua atuação no sistema nervoso central aumenta o estado de alerta e, em decorrência disso, seu efeito mais conhecido atribui-se a ação estimulante”, explica a nutricionista. Por essas reações do organismo, o excesso no consumo de bebidas ricas em cafeína pode ser prejudicial, “Algumas pessoas podem apresentar sintomas como irritabilidade, insônia, dor de cabeça e ansiedade. A substância em demasia também tem sido relacionada à indução de erro em atividades intelectuais, alteração na qualidade vocal, má formação fetal, gastrite e outros malefícios como osteoporose e aumento na pressão arterial. Além disso, alguns estudos apontam que o café não filtrado, chamado café turco, aumenta o risco de infarto agudo do miocárdio, pois relaciona-se ao aumento do colesterol ruim”, explica Cintya.

A recomendação é que as doses de cafeína não ultrapassem 300 mg/dia, o equivalente a 3 xícaras de café, “Oriento meus pacientes que o consumo do cafezinho seja distante de refeições como almoço e jantar, já que suas substâncias atrapalham a absorção de nutrientes como vitamina C e ferro. Se consumido a noite, pode prejudicar o sono de indivíduos mais sensíveis”, explica a especialista.

O café possui outras substâncias, como a teofilina e a teobromina que agem como agentes potencializadores do efeito da cafeína, além de minerais, aminoácidos, lipídeos e açúcares. “Entre essas substâncias encontram-se o ácido clorogênico, que possui ação antioxidante e atividade antibacteriana e antiviral, e a melanoidinas que, além de dar a cor característica do grão, está associada à prevenção de doenças como Alzhemeir e Parkinson”, finaliza a nutricionista.

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