15/08/2025  21h08
· Guia 2025     · O Guaruçá     · Cartões-postais     · Webmail     · Ubatuba            · · ·
O Guaruçá - Informação e Cultura
O GUARUÇÁ Índice d'O Guaruçá Colunistas SEÇÕES SERVIÇOS Biorritmo Busca n'O Guaruçá Expediente Home d'O Guaruçá
Acesso ao Sistema
Login
Senha

« Cadastro Gratuito »
SEÇÃO
Opinião
17/10/2014 - 18h51
A criminalização dos movimentos sociais
Mauricléia S. dos Santos e Rosineide P. da Silva
 

Após as Jornadas de Junho de 2013, os movimentos sociais vêm crescendo e criando força em todo o País. O povo foi às ruas por 20 centavos, como também reivindicar saúde, educação, moradia, transporte e políticas públicas – direitos conquistados na década de 1980, através de greves, mobilizações e lutas dos trabalhadores, mas que ao longo da história vêm sendo retirados gradualmente, sucateados e precarizados.

O discurso promovido pelos governantes e disseminado pela mídia perante a sociedade é de que os protestos e as lutas sociais são promovidos por “bandidos, desocupados e oportunistas”, caracterizando um ataque ao direito da propriedade privada. Essa posição alimenta o discurso de criminalização da pobreza, como se lutar por direitos fosse crime, a exemplo da luta por moradia.

Em um terreno vazio e sem qualquer tipo de utilidade há mais de 30 anos, localizado na estrada da Alpina, Jardim Três Montanhas, na cidade de Osasco, a ocupação Esperança surgiu logo após as manifestações de junho de 2013 e possui, pelo menos, 700 famílias acampadas. Ao longo deste período, foram construídos pelos ocupantes espaços coletivos como: banheiros, escola popular, cozinha e horta comunitárias, além de uma rede de distribuição de energia elétrica e água.

Essas pessoas buscam sobreviver em regiões dominadas pela especulação e concentração imobiliária e altos preços de aluguéis e imóveis, lutando por seus direitos, previstos na Constituição Federal de 1988.

Quando os movimentos sociais e sindicais se manifestam, protestam e lutam por seus direitos, são reprimidos, perseguidos e criminalizados. Em todo o País, são milhares de ativistas detidos, presos e indiciados, alguns chegando a morrer em mobilizações e greves.


Nota do Editor: Mauricléia Soares dos Santos, presidente do Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo (CRESS) e Rosineide Pereira da Silva, membro do CRESS-SP.

PUBLICIDADE
ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES SOBRE "OPINIÃO"Índice das publicações sobre "OPINIÃO"
31/12/2022 - 07h25 Pacificação nacional, o objetivo maior
30/12/2022 - 05h39 A destruição das nações
29/12/2022 - 06h35 A salvação pela mão grande do Estado?
28/12/2022 - 06h41 A guinada na privatização do Porto de Santos
27/12/2022 - 07h38 Tecnologia e o sequestro do livre arbítrio humano
26/12/2022 - 07h46 Tudo passa, mas a Nação continua, sempre...
· FALE CONOSCO · ANUNCIE AQUI · TERMOS DE USO ·
Copyright © 1998-2025, UbaWeb. Direitos Reservados.