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Opinião
18/10/2014 - 08h01
O vale-tudo na campanha
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

Quanto mais nos aproximamos do dia das eleições, com os candidatos “tecnicamente empatados”, verificamos o nervosismo e a radicalização. Propagandas apelativas, meias verdades e até mentiras absolutas passam a povoar as campanhas e os debates. Já rolaram ofensas pessoais, interpretações capciosas e não será difícil chegarem até a segredos de alcova. Estão em jogo a presidência da República – “a mais alta magistratura do país”, no dizer de Jânio Quadros que a ela renunciou, segundo afirmou, devido às “forças ocultas” – e os governos de 13 estados e do distrito federal. Para não perder o poder ou consegui-lo, utiliza-se artifícios de marketing e técnicas de arrebatamento das multidões, e arrepia-se a ética e o bom senso. Verdades tornam-se mentiras e mentiras viram verdades ou meias verdades. É aí que mora o perigo.

Aos simples eleitores, sem vinculação ou militância com partidos ou candidatos, resta o cuidado e a paciência de distinguir o que daquilo que os esquemas de campanha nos servem é correto, o que é exagero, o que é mistificação. Tudo isso sem esquecer que aqueles senhores e senhoras que pedem o nosso voto estão querendo nos governar e, para tanto, têm a obrigação de nos dizer o que pretendem fazer com os trilhões de reais que todos os anos pagamos em impostos. Afinal, governar é administrar a máquina pública por um período de quatro anos. Se o programa do governante não estiver de acordo com as nossas necessidades, com certeza, enfrentaremos problemas.

Há também que se prestar a atenção na boataria e nas críticas que os candidatos fazem em relação ao adversário. Muitas vezes alguma coisa dita em sentido grave e reprovador, não passa de uma mera opinião de quem diz ou até de um truque de marketing para “desconstruir” o oponente. Se formos orientar o nosso voto pela desconstrução, o país só poderá piorar.

O governo que interessa a quem não é político e nem tem a expectativa de pendurar-se nas tetas oficiais, é aquele que der boas condições de funcionamento para a economia, cuidar bem da educação, saúde, segurança e outros serviços públicos. Será ótimo aquele governo que conseguir fazer o país desenvolver-se e o povo assimilar esse desenvolvimento, a ponto de não precisar mais recorrer ao bolsa-família e às outras ajudas governamentais, hoje necessárias. No dia em que todas as famílias tiverem condições e oportunidade de viver autonomamente, sem a ajuda oficial, poderemos dizer que chegamos, finalmente, ao sonhado primeiro mundo. Esse objetivo passa, inteiramente, pelas eleições do próximo dia 26...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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