Já ouvi muitos relatos sobre o que se passa em escritórios de advocacia. Há poucos anos eu me afastei deles. Ontem um advogado me contou um caso que me surpreendeu. Certo casal era feliz com números ímpares. Superstição? Talvez! Tinham uma casa, três apartamentos e um carro. Na casa, três lustres importados e três telas de pintores famosos. Nunca tiveram filhos. Viviam felizes, mas um dia houve um desentendimento tão grande que resolveram se separar. Ah! Esqueci de dizer que tinham cinco cachorros. Na partilha dos bens, alguns tiveram que ser vendidos. Deu certo e metade do valor da venda foi creditada para cada requerente. Todavia, quando chegou na hora de dividir os animais, a complicação foi total. Tanto a dona quanto o dono não admitiam se separar deles com a venda ou adoção de nenhum. Acreditem se quiser! O juiz teve que determinar a guarda compartilhada, isto é, teria que ser mantido o laço da convivência de um cachorro com os dois donos. Esse cão teria que ficar três dias seguidos, de segunda a quarta-feira, com a dona e da quinta até o sábado com o dono. E quanto ao domingo? Numa semana com ela e na outra com ele. Tudo ímpar!
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