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SEÇÃO
Crônicas
05/01/2015 - 17h20
A Fada do Dente
Geraldo Cerqueira
 

Como é fácil estarmos felizes. Olhem que eu disse estarmos. Felicidades são momentos que se fossem eternos nos transformariam em dementes irreais e irracionais.

Hoje em uma das pequenas paradas no meu eterno vislumbrar de uma tela de 15 polegadas onde construo frases daquilo que outros fazem, volto meu olhar para a TV de 42 polegadas que sempre ligada eu pouco olho, estava no Viva e passavam a apresentação de André Rieu – Live in Brasil e foi observando a fisionomia de uma plateia extasiada pelo que via e ouvia que me chegou a felicidade. Era belo ver lágrimas, sorrisos e olhos a brilharem pela felicidade de escutar vozes e instrumentos que acariciavam a alma num afago semelhante ao beijo da mulher amada ou do abraço de um filho.

E foi neste simples e inebriante palco de felicidade provida por apenas dois de nossos sentidos é que passei a não entender o porquê ficamos mal humorados, porque escolhemos o conflito ao invés da gentileza ou da atenção, porque julgamos estarmos certos se não temos certeza do que ou de quem somos, de onde viemos, de onde estamos e para onde iremos.

Escrevo ao som de uma maravilhosa voz de soprano que me abstrai de qualquer alusão a coisas menos nobres do que a felicidade. E é neste pensamento que vejo que para aqueles que são capazes de fazerem a felicidade alheia, a retribuição está nos olhares de admiração, nas lágrimas que acompanham o sorriso e num entusiasmado bater de palmas.

Manhã tão bonita manhã ainda que já passadas 17 horas deste antepenúltimo dia de 2014, dia de um sol que brilha e aquece meu coração ao som de uma valsa e que me faz prenunciar que em 2015 serei feliz e que para isto basta querer e olhar na direção de onde haja uma música, um som, um vento, pois é de lá que vem a Fada do Dente trazendo a felicidade para todos aqueles que pela inocência da idade são felizes.

E como se dizendo presente e atestando este sentimento é que a Fada me brinda com a música que me fazia dar pulos no colo dos que me carregavam ainda na fase em que eu só ouvia e não sabia falar, ouço o Danúbio Azul e me calo em nome da felicidade, sem antes dizer: ai, ai se eu te pego.... assim você me mata.

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