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SEÇÃO
Crônicas
12/01/2015 - 15h05
Nunca fui santa
Edna Lopes
 

Se você, fisgado(a) pelo bichinho da curiosidade, iniciou esta leitura esperando alguma revelação bombástica, sinto decepcioná-lo(a), pois embora tenha eu os meus mistérios – qual a graça de uma mulher sem algum “mistério” – este texto trata de NOMES DE ESMALTE.

Você sabia que aquela tinta colorida ou transparente que muitas mulheres (e alguns homens) passam nas unhas é um acessório de moda que envolve campanhas milionárias, um mundo de situações que envolvem bilhões em investimento e muita gente doida por eles?

Imagina que há milhares de profissionais em função de sua existência e, o mais importante, o motivo que me mobilizou a escrever, nomes engraçados, inusitados, criativos e curiosos?

Pois é. Escrever sobre este aspecto do esmalte me levou de volta aos meus 05 anos de idade, menina da roça tomando ciência do mundo, e ao primeiro dinheirinho que ganhei dos meus pais para “fazer o que quisesse” e fiz.

Era a festa do padroeiro, com suas barracas barulhentas e coloridas. Acompanhada de minhas irmãs mais velhas, comprei uma pulseira de bolinhas coloridas, um anel de pedra verde (tudo de plástico!) e um vidrinho de esmalte vermelho. Em casa, minha mãe me fez trocar de cor, pois aquela não era uma cor para criança e nunca mais consegui usar vermelho (Será que quero ser criança a vida toda?).

Carrego comigo o gosto por comprar esmaltes. Paixão da vida toda, confesso que nem sempre consigo estar “de unha feita”, foi uma novidade descobrir a esta altura, pois antes escolhia pela cor, que esmalte tinha nome (como é que sobrevivi até agora sem me dar conta disso?).

Nas marcas caras ou baratas, cores cada vez mais ousadas e vibrantes, nomes como “Apuros em Miami”, “Dia de Estrela”, “A garota da capa”, “O rio continua lindo”, “Jura?”, “Me compreenda”, são exemplos de alguns. Agora quando vou a manicure passo alguns bons minutos lendo os nomes, rindo e imaginando o porquê “daquela” cor ser associada “aquele” nome e foi assim que descobri o esmalte “Nunca fui santa”, que certamente foi inspirado no filme americano Bus Stop, com o título brasileiro Nunca fui Santa.

A moda, pelo que minha limitada percepção apurou, atualmente aposta nos holográficos, nas cores vibrantes que hipnotizam nosso olhar. Como sou adepta dos tons pastéis, dos clarinhos, os mais discretos, embora ache lindas as cores e goste dos nomes que representam essas cores mais vibrantes usaria apenas o “Nunca fui Santa” se fosse para ganhar alguma aposta ou compor um personagem.

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